A sociedade «Carne de Vinhais», que gere o matadouro daquela vila, manifestou-se já contra o agravamento das taxas à produção de carne de suínos, bovinos, ovinos e caprinos.

Através do decreto-lei nº 244, de 7 de Outubro, os produtores destes tipos de carne assistem ao aumento das taxas e vêem-se obrigados a financiar o sistema der Recolha de Cadáveres de Bovinos nas Explorações (SIRCA).
Isto significa que "os matadouros e, por consequência, os consumidores irão pagar pelos animais que morrem nas explorações em virtude de doença ou acidente", explica a Sociedade "Carne de Vinhais".
Segundo os responsáveis deste organismo, a medida irá penalizar sobretudo, em muito, o sector do fumeiro, uma vez que os produtores de suínos terão de financiar o SIRCA. Ou seja, quem cria porcos "terá de pagar pelos bovinos que morrem nas explorações".
"Um absurdo" é assim que a sociedade "Carne de Vinhais" classifica a medida, que "é um atentado contra a produção da carne nacional e contra todos os produtores da nossa região".
A organização entende que o Ministério da Agricultura está, assim, a implementar "uma medida cega", que vai originar uma "perda de competitividade para a carne nacional, comparativamente com a carne importada que dispõe agora de mais vantagens comerciais".
A aplicação deste decreto-lei é, segundo esta sociedade representativa dos produtores de Vinhais, "um indicador que, para este Governo, o minimizar dos défices de finanças está acima de tudo e que já deixou de acreditar na produção nacional da carne".



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