António Oliveira e Manuel Macedo, dois dos fundadores presentes, explicaram que a "matança do porco" é "o reviver de uma tradição, quando, há muitos anos atrás, o matar o porco significava a quase abastança do ano todo". Uma garrafa quase artesanal de aguardente, um cálice ao lado de figos secos ficaram em lugar destacado para explicar que "era assim que se recebiam os convidados nas casas onde se matava o porco, na ilha", como referiu Manuel Macedo, que lembrou muitas das peripécias que rodearam a fundação, em Toronto, do Asas do Atlântico, com o objectivo principal de "não perder as tradições da nossa ilha".

Hoje, o Asas do Atlântico está aberto a todos mas os picarotos continuam a ser a maioria. Desde 22 de Fevereiro de 1973 - data da fundação da colectividade - muitas coisas se passaram, mas a "matança do porco" - na festa de ontem foram 5, com uma média de 150 quilos cada - com o aproveitamento de todos os produtos "perdura ainda hoje".

Uma animada arrematação de peças dos suinos foi a nota final de uma festa que despertou interesse entre quantos acorreram ao "Asas do Atlântico".



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