O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro continua a não cumprir as recomendações da Ordem dos Médicos sobre o número de médicos de clínica geral a prestar serviço. Exemplo disso, nesta quadra festiva, é o caso de um médico tarefeiro de clínica geral que fez mais de 60 horas de urgência seguidas.

As urgências do Hospital de Chaves, uma das unidades que devido à nova política hospitalar foi integrada no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, foram asseguradas, desde o dia 24, apenas por um clínico geral.

Habitualmente, ao que o DN conseguiu apurar avistando uma sala de espera «a rebentar pelas costuras», o serviço é assegurado por dois elementos. Com a chegada do Inverno «o número de afluência às urgências aumentou, mas os clínicos continuam a desaparecer. A anexação a Vila Real foi o pior que podia ter acontecido a esta região e o hospital está a esvaziar-se a olhos vistos. Só não vê quem não quer ver e são cada vez mais os que trabalhavam aqui e passaram para Vila Real sem que fossem substituídos», dizia desesperado um utente.

David, o médico em causa, não quis prestar qualquer declaração, mas o mau funcionamento começa a preocupar a população, que quer o seu hospital de volta.



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