A Casa do Mel de Boticas, uma estrutura onde deverá vir a funcionar uma linha de extração, selagem e rotulagem para este néctar com Denominação de Origem Protegida, deverá começar a funcionar dentro de pouco mais de um mês, dois anos depois de ter sido oficialmente inaugurada pelo então secretário de Estado da Agricultura. A garantia foi deixada por Albano Álvares, presidente da Cooperativa Agrícola de Boticas, que irá gerir o equipamento.

Albano Álvares justificou o atraso com a falta de potência eléctrica no local para aguentar com a maquinaria instalada, o que obrigou à elaboração de um novo projecto de aumento de potência e instalação de um posto de transformação. Há cerca de um ano, o problema foi levantado por um jornal regional e o presidente da Cooperativa declinou responsabilidades, por \"não ser electricista, nem ser obrigado a saber a potência disponível em determinado local\". A verdade é que, como o próprio confirmou, houve acordos de venda de mel que tiveram de ser cancelados.

O mel de Barroso está certificado desde 1994 e a sua área geográfica de produção situa-se, sobretudo, nos concelhos de Boticas, Montalegre e algumas freguesias de concelhos limítrofes. O volume de produção estimado ronda as 70 toneladas e o número de produtores os 250. Boticas quer ser uma \"referência\" na gastronomia nacional e um \"marco\" na gastronomia regional, anunciou, entretanto, o presidente da Câmara, Fernando Campos, durante uma conferência de Imprensa para apresentação da Feira do Mel e da Carne Barrosã, um evento que se irá realizar nos próximos dias 15, 16 e 17, após um interregno de dois anos.



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