Os bragançanos já têm mais um espaço para realizar as suas compras de Natal. O novo mercado municipal foi ontem inaugurado pelo ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, Isaltino Morais, que classificou o espaço como \"um equipamento de nova geração\".
A infra-estrutura custou 1,5 milhões de contos de euros e marca o virar duma página na vida dos comerciantes até à data instalados no velho mercado municipal, que já não reunia condições, nem ao nível de atractividade nem de salubridade.
O novo espaço é composto por 60 lojas, distribuídas pelos sectores de mercado tradicional, unidades de restauração, artesanato e pronto-a-vestir. Além disso dispõe de condições para os operadores do mercado abastecedor, feira de produtos da terra e parque de estacionamento coberto e descoberto.
Para já, as lojas ainda estão todas ocupadas mas a administração do Mercado Municipal decidiu colocar o equipamento ao serviço dos cidadãos para aproveitar a época de Natal, mais propícia para o negócio.
Ao auscultar os comerciantes que aceitaram transferir os seus serviços para o novo espaço, Isaltino Morais reparou que as expectativas são optimistas. \"A transição do velho mercado para o novo representa um acréscimo na auto-estima dos comercaintes, porque este edifício bem situado é de garnde utilidade para a cidade\", sublinhou o governante.
Cybercentro
Um dos três pisos do mercado muncipal é ocupado pelo Cybercentro, um espaço destinado, especialmente aos jovens, que dispõe de diversos computadores com acesso à Internet, sala multimédia, estúdio de audiovisuais, reprografia e cybercafé. Para além do lazer, o Cyber centro é um local vocacionado para a formação, diurnos e nocturnos, que estimulará a apetência dos cidadão para as novas tecnologias, redes e tratamento digital de imagem. Trata-se de um projecto conjunto da Câmara Municipal de Bragança, Autoridade Nacional de Comunicações, Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação e Instituto Portuguê da Juventude.
Durante o acto inaugural, o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, recordou que \"o velho mercado, construído em 1904, já não tinha condições para os operadores competirem com as médias superfícies\". Um estudo realizado para analisar a viabilidade do projecto concluiu que os consumidores escolhiam o local de compras em função da qualidade dos produtos, limpeza, ambiente, preços, variedade e que 70 por centos da compras são realizadas em supermercados e hpermercados.
A sorte do velho mercado foi ditada com o programa Polis, qua aponta para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo e praça lúdica no local que ficará liberto com a demolição dos edifícios que albergavam as lojas de frutas e legumes.
Para além das novas lojas, o mercado ontem inaugurado dispõe de um painel de 1200 azulejos, da autoria de Graça Morais, que custou 20 mil contos. Jorge Nunes assegura que a obra contribui para reforçar a atractividade do mercado, dado que Graça Morais, \"para além, de ser transmontana, é uma artista de renome internacional\".
Durante a passagem por Bragança, Isaltino Morais visitou, também, o Ecocentro e Estação de Transferência de Resíduos Sólidos Urbanos, uma infra-estrutura que já funciona há alguns meses, mas que ainda não tinha sido inaugurada oficialmente.