Lusa
O ministro da Administração Interna assinalou ontem, em Vila Real, "o renascimento" da guarda florestal e anunciou que este corpo será reforçado com mais 200 operacionais na próxima primavera.
Hoje assinalou-se, pela primeira vez, o Dia do Guarda Florestal, uma comemoração que decorreu em Vila Real, o distrito que possui mais elementos deste corpo afeto à Guarda Nacional Republicana (GNR), nomeadamente 54 dos cerca de 300 existentes em todo o país.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, associou-se à homenagem aos mestres e guardas florestais e anunciou que este corpo ficará reforçado com mais 200 operacionais a partir da “próxima primavera”, elevando o número para os cerca de 500.
Está neste momento a decorrer o processo de admissão dos novos efetivos que irão ser alocados aos distritos de Bragança, Beja, Castelo Branco, Santarém e Portalegre, acrescentou.
O concurso para a admissão para os 200 guardas florestais contou com mais de 2.000 candidaturas.
“Isto é uma Guarda, também nesta dimensão, de proximidade junto da floresta, junto dos agricultores, junto da população”, salientou.
O governante disse que hoje se assinala o “renascimento da guarda florestal”, lembrou que esta força não contava com a admissão de novos elementos desde 2006 e referiu que o efetivo foi reduzido para cerca de metade na última década.
Segundo o estatuto da carreira dos guardas florestais, estes profissionais integram a missão da GNR, através do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) enquanto polícia ambiental, exercendo funções nas áreas florestal, de caça e pesca.
Uma das funções dos guardas florestais, no âmbito florestal, passa pela participação na defesa da floresta contra fogos, em especial na investigação das causas de incêndios florestais.
“Nós homenageamos hoje aqui esta tradição dos velhos mestres e guardas florestais que trouxeram aos dias de hoje a sua experiência, o seu conhecimento únicos destas realidades agrícolas e florestais”, salientou.
A cerimónia decorreu na praça do município de Vila Real e incluiu uma parada com uma representação de guardas florestais, de militares do SEPNA e de meios utilizados no cumprimento da sua missão.
