Durante a visita o governante garantiu 180 mil contos para começar a requalificar as margens do Fresno, num troço de 1500 metros. O projecto global, contudo envolve uma verba que ascende a um milhão de contos, tendo em vista a criação diversas zonas de recreio, percursos pedonais, diversos açudes e repuxos artificiais, que tornarão as margens do Fresno num dos locais preferidos dos mirandeses para os momentos de lazer.
Para além das margens propriamente ditas, o projecto de requalificação contempla também a recuperação de alguns moinhos de água existentes junto ao rio. Nalguns deles poderão nascer bares e outros equipamentos de apoio ou mesmo centros museulógicos e de artesanato. O objectivo é dar a conhecer às gerações mais novas a importância que este tipo de engenhos tiveram na economia local do passado. A autarquia mirandesa acredita que beneficiação vai reforçar a atractividade da cidade, contribuindo para dotar a cidade de equipamentos de lazer, que sirvam os turistas que visitam a zona histórica de Miranda do Douro e o Parque Natural do Douro Internacional.
Após as obras de requalificação, a CMMD pretende construir uma ponte entre as duas margens do rio, uma infra-estrutura que ainda não está englobada na candidatura já apresentada, que permitirá criar uma acesso pedonal entre os dois lados da cidade.
A requalificação ambiental e urbanística do rio Fresno será feita de forma faseada, contando com o apoio do programa Rota da Terra Fria, recentemente apresentado em Bragança pelo secretário de Estado adjunto da ministra do Planeamento, Ricardo Magalhães.
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