O Ministério da Agricultura está disposto a ceder as antigas casas dos guardas florestais às câmaras municipais ou juntas de freguesia que estejam interessadas em recuperá-las para dinamizar actividades ligadas à agricultura.
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, referiu que poderá pedir a desanexação da venda desses imóveis à Direcção Geral do Tesouro, desde que as autarquias apresentem projectos de dinamização e valorização com vista ao seu uso para novas funções.
\\"As casas que estão bem localizadas e que podem servir para dinamizar actividades complementares para o sector agrícola ou turismo rural podem ser aproveitadas\\" explicou Jaime Silva, anteontem, em Bragança no fórum sobre \\"O Desenvolvimento Rural em Trás-os-Montes\\", organizado pelo Partido Socialista.
No país, há centenas de casas da floresta abandonadas e degradadas. Estes imóveis são actualmente propriedade da Direcção Geral do Tesouro, que as têm vindo a vender em hasta pública, na maioria das vezes a particulares.
O responsável pela tutela gostava que esse património fosse usado para associações de caçadores, apicultores ou para a criação de pequenas empresas relacionadas com a produção de cogumelos ou associações florestais.