O município de Mirandela vai pendurar 900 livros em árvores por todo o concelho transmontano que poderão ser “colhidos” pelos habitantes gratuitamente, numa ação para incentivar hábitos de leitura, divulgou hoje a autarquia.
“Livros que nascem em árvores” é a iniciativa com que o município do distrito de Bragança assinala, na sexta-feira, o Dia Mundial do Livro, proporcionando aos habitantes locais “uma forma simples e gratuita de acesso à leitura”.
Segundo informou a autarquia, na sexta-feira “serão suspensos 900 livros em árvores, nas 30 freguesias do concelho, que poderão ser colhidos gratuitamente pelos habitantes”, numa “ação simbólica e peculiar pretende reforçar os hábitos de leitura da população mirandelense”.
A Câmara liderada por Júlia Rodrigues comemora desta forma, em parceria com as 30 freguesias do concelho, o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor instituído com o objetivo de reconhecer a importância e a utilidade dos livros, assim como incentivar hábitos de leitura na população.
“Esta atividade surge como uma forma simples e gratuita de acesso à leitura, através de um ato simbólico de ‘colher’ cultura e informação, elementos considerados fundamentais no processo educativo”, justifica a autarquia.
Os livros que irão ser colocados nas árvores do concelho são provenientes do espólio da Biblioteca Municipal de Mirandela e as temáticas que abordam “destinam-se a todas as idades e diversos gostos literários”.
No ano anterior, a autarquia já tinha assinado esta data colocando cerca de 150 livros à disposição de quem passou pelos jardins do Mercado Municipal, Parque do Império e zona pedonal da Rua da República, na cidade de Mirandela.
Este ano, a iniciativa alarga-se a todo o concelho com o conceito “Livros que nascem nas árvores”.
Para o executivo municipal, “esta forma diferenciada e facilitadora de fazer chegar a cultura e a informação à população, através de livros, traduz-se numa importante ação de promoção do desenvolvimento de hábitos de leitura dos munícipes”.
O município realça ainda que no atual contexto social marcado pelas restrições da pandemia covid-19, “um livro pode tornar-se uma excelente companhia, não só para os mais idosos, mas também para o público em geral”.