O município de Mogadouro tem um curso um projeto de mobilidade urbana, focado "na redução de velocidade" dos veículos que circulam na vila, que tem gerado "discussão" entre a governação PS e a oposição PSD.
"Estamos a construir passadeiras com lomba, o que vai permitir aos peões atravessar as ruas e avenidas com mais segurança já que obriga a uma redução de velocidades por parte do automobilistas. Temos registado o descontentamento de uns e contentamento de outros. Contudo, o mais importante é a segurança das pessoas", explicou à Lusa o autarca de Mogadouro (PS), Francisco Guimarães.
Do lado da oposição PSD, há o entendimento que o estudo do locais onde as passadeiras deveria ser mais "criterioso".
"Deveria ter sido elaborado um estudo mais criterioso em relação à colocação das lombas redutoras de velocidade e ao mesmo tempo achamos que há desperdício de dinheiro, num concelho com pouco trânsito e pessoas", argumentou Ilídio Granjo Vaz, líder da bancada social-democrata na Assembleia Municipal.
Para o presidente da Câmara de Mogadouro (PS), o objetivo da colocação das lombas redutoras de velocidade na vila e em algumas aldeias do concelho "é o de proteger as pessoas".
"A forma que encontramos para reduzir o excesso de velocidade, em alguns locais da vila foi a colocação deste tipo de equipamento já que pouco respeitavam os semáforos de controlo de velocidade. Temos acidentes por atrelamento nas ruas da vila uns graves outros, mesmo, com vitimas mortais", defendeu Francisco Guimarães.
O projeto está incluído no Plano de Ação de Mobilidade Urbana (PAMU) através do qual estão ser construídas nas principais artérias da localidade do distrito de Bragança, um total de 40 passadeiras elevadas em que número poderá aumentar, "destinada a provocar uma diminuição de velocidade do trânsito automóvel e de pesados".
O projeto está orçado em cerca de 250 mil euros e financiado em 85% através de fundos comunitários.
Deste projeto faz parte a colocação de mais quatro passadeiras "inteligentes" no centro da vila de Mogadouro.