Aos 21 minutos o Mogadourense empatava, após a marcação de uma grande penalidade de Correia sobre Cortinhas. Chamado a conversão, este reduz a vantagem, numa altura em que o mogadourense dominava. Estava feito resultado do primeiro tempo, etapa onde os amarelos do Planalto estiveram à altura dos acontecimentos, apesar da sua articulação no terreno ter sido prejudicada pela acção do árbitro, Paulo Lourenço, e seus auxiliares, que não souberam pÎr cobro a alguns lances menos dignos do desporto rei.
No segundo tempo e com o terreno mais pesado, a técnica do Mogadouro não foi suficiente para fazer frente à experiência e força da equipa mirandelense, comandada, no seu quarteto defensivo, pelos irmãos Correia.
Gilberto tinha vontade de pontuar no Municipal de Mogadouro e a prova disso foi quando aos 57 minutos fez entrar dois novos reforços para auxiliar a sua zona defensiva, acabando mesmo por ser um destes homens, Zézé, que ao minuto 60 eleva a contagem, num lance em que os locais reclamaram fora de jogo, e com razão. Terceiro tento, incontestável a qualidade do lance que deu origem ao 1-3, um golo de belo efeito, protagonizado por Carlos, resultado com que terminaria a partida. Aos 80 minutos, o mogadourense ainda reclamou golo, pois a bola estava dentro da baliza, mas quis o árbitro que este fosse anulado por alegada carga a um homem dos visitantes. Um jogo em que o centro das atenções dos adeptos do mogadourense foi o árbitro, não pelo resultado, que foi aceite, mas pelo trabalho que fez: nota baixa.
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