O município de Torre de Moncorvo, pretende implementar num espaço de três anos 15 aparelhos de desfibrilhação automática em espaços públicos do concelho, num investimento que rondará os 15 mil euros por ano", anunciou hoje fonte da autarquia.
"Já adquirimos três aparelhos que estão colocados em recintos desportivos e no Agrupamento de Escolas e outros espaços municipais. Contudo, a ideia é que nos próximos dois podermos chegar aos 15 aparelhos de desfibrilhação automática nos próximos três nos", disse à Lusa o vice-presidente da Câmara de Moncorvo, Victor Moreira.
De acordo com o autarca, para já o município disponibilizou uma verba de seis a sete mil euros por ano, durante três anos, pelo aluguer e manutenção de três equipamentos iniciais, que serão adquiridos de forma gradual.
"A próxima aquisição será de mais um desfibrilhador para instalar nos Paços do Concelho", acrescentou o responsável.
A aquisição do Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) será feita através de um contrato em regime de aluguer com manutenção e formação incluídas.
"Vamos trabalhar em escala e à medida que aumente o número de equipamentos, os preços vão ficar mais em conta", concretizou o autarca.
A iniciativa surge da preocupação do município com a saúde dos munícipes que frequentam as instalações municipais, apontando na prevenção e aumentando a probabilidade de sobrevivência em caso de paragem cardiorrespiratória.
Para operar os desfibrilhadores externos, 18 funcionários do município de Torre de Moncorvo, já frequentaram cursos de formação ministrados por entidades especializadas e certificadas para a área da Desfibrilhação Automática Externa.
Para já, os primeiros aparelhos estão a ser colocados em alguns espaços da responsabilidade da autarquia, nomeadamente no Cineteatro de Torre de Moncorvo, Centro Escolar, Campo de Jogos Dr. Camilo Sobrinho, Piscinas Municipais de Ar Live e Piscinas Municipais Cobertas.
Segundo o responsável autárquico, a utilização de desfibrilhadores automáticos externos aumenta as probabilidades de sobrevivência das vítimas de morte súbita cardíaca.
"A probabilidade de sobrevivência é tanto maior quanto menor for o tempo decorrido entre a fibrilação e desfibrilhação, daí a importância de implementação deste programa", justificou Victor Moreira.