Roberto Leal morreu aos 67 anos. O cantor lutava contra um cancro há dois anos, uma doença que o impedia de andar e lhe afetava a visão. A informação foi avançada por José Cesário, antigo secretário de Estado das Comunidades e da Administração Local, à TSF.

O cantor que nasceu em Macedo de Cavaleiros, na aldeia de Vale da Porca e que emigrou para o Brasil ainda criança, estava internado desde quarta-feira, acabando por morrer na madrugada deste domingo. A imprensa brasileira detalha que Roberto Leal estava internado no hospital Samaritano, em São Paulo. 

Relativamente à doença, Roberto Leal explicou em fevereiro deste ano, ao programa 'Sensacional' da RedeTV, que os problemas de saúde começaram quando lhe foi diagnosticada uma hérnia discal, que evolui para fortes dores de coluna e nos membros inferiores. 

Devido à pele clara e à excessiva exposição solar a que se sujeitou durante vários anos, Roberto Leal descobriu que sofria, afinal, de cancro de pele. 

Já perante o diagnóstico de cancro, Roberto Leal foi submetido a três cirurgias e a radioterapia. Ainda durante o tratamento, foi diagnosticado também com cataratas, resultado das sessões de radioterapia, acabando por perder parte da visão do olho direito, conta ainda o meio de comunicação brasileiro.  

Desabafou, na altura, o cantor que teve de lidar com a "descrença" por parte da família. "Muitas pessoas visitavam-me [no hospital] e era fácil perceber que estavam a pensar: 'Este não sai mais daqui'", confessou. 

No período mais difícil da doença sofreu uma infeção hospitalar, chegou a andar de cadeira de rodas e precisou de ajuda para tomar banho. “Lembro-me que quando tomei esse banho chorei de emoção, de tristeza, porque a dor era tanta...Tive uma infeção hospitalar e vi pela primeira vez o meu médico torcer o lábio”, recordou em janeiro no programa ‘Você na TV’, da TVI. 

Apesar de ter de usar uma carreira de rodas para se locomover, Roberto Leal não deixou de cantar e, confessou, muitas vezes foi levado ao colo para conseguir subir ao palco. 

Segundo o site brasileiro AreaVip, o cantor deu entrada no hospital esta quarta-feira, 11 de setembro, após ter sofrido uma queda.

 

"Brasuca lusitano, portuga tropical"

No Brasil sou português
E em Portugal sou brasileiro
Lá eu toco guitarra
E aqui em toco pandeiro

(...)
Brasuca lusitano
Portuga tropical

Estes são versos do tema "Português-brasileiro", canção bandeira de Roberto Leal.

O cantor luso-brasileiro, que ficou conhecido por temas como "Arrebita", "Bater o Pé" e "Carimbó Português" e era o maior embaixador de Trás-os-Montes, um dos maiores cantores de Portugal e com enorme sucesso no Brasil, considerado um dos embaixadores da música e da cultura portuguesa no Brasil, onde vivia atualmente.

 

PERFIL: Roberto Leal, o cantor que experimentou a política, o cinema e a televisão

O cantor Roberto Leal, que morreu hoje aos 67 anos, dividiu a sua carreira entre Portugal e o Brasil, mas teve ainda passagens na política, no cinema e na televisão.

O cantor Roberto Leal - nome artístico de António Joaquim Fernandes- nasceu em Portugal Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, em Trás os Montes, de onde em 1962 emigrou aos onze anos para o Brasil, com os pais e os nove irmãos.

Em São Paulo, após trabalhar como sapateiro, vendedor de doces e feirante, iniciou seu trabalho com a música e gravou o seu primeiro disco em 1970.

Um ano depois, alcançou o seu primeiro grande êxito com “Arrebita” e teve a sua primeira experiência na televisão brasileira, vindo a repeti-la em 2011, em Portugal, ao participar no programa da RTP “O Último a Sair”.

"Arrebenta a Festa" foi o último disco editado em 2016 de uma discografia com mais de 50 discos.

Vendeu mais de 17 milhões de discos, conseguiu 30 Discos de Ouro e cinco de platina e ganhou vários prémios, entre os quais o Troféu Globo de Ouro, da TV Globo, em 1972.

Em 1979, protagoniza o filme “O Milagre – o Poder da Fé”, uma história autobiográfica sobre a sua família e o culto pela fé.

Em 2011, publicou a sua autobiografia em Portugal e no Brasil.

Roberto Leal passou também pela política. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual em São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro.

Em Portugal, aderiu ao PSD em 1991 e deu espetáculos durante a campanha para as eleições legislativas de 1991 e participou em comícios nas de 1995.

A sua carreira foi repartida entre Portugal e o Brasil, onde reside, apresentando-se como embaixador da cultura portuguesa no Brasil.

Deu também espetáculos em todas as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Desde há dois anos enfrentava um cancro e ficou com problemas de visão e cegueira no olho direito devido aos tratamentos de radioterapia.

A luta que travava e o facto de ser considerado embaixador da cultura portuguesa no Brasil levou o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa a deixar-lhe uma mensagem num programa de entretenimento da RTP.

 

Óbito/Roberto Leal: Cerimónias fúnebres decorrem na segunda-feira em São Paulo

 

O velório do cantor Roberto Leal vai decorrer na segunda-feira, na Casa de Portugal, na região central de São Paulo, no Brasil, a partir das 07:00 (11:00 em Lisboa), segundo o Jornal Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal brasileiro, o velório decorre até às 14:00 e o funeral está marcado para as 15 horas, no Cemitério Congonhas, na zona sul de São Paulo.

O cantor Roberto Leal, que vivia no Brasil desde criança, morreu hoje em São Paulo, aos 67 anos.

Ainda segundo o Folha de S. Paulo, que cita o empresário do cantor, Roberto Leal estava internado desde o dia 09 de setembro e teve falência múltipla de órgãos.

Casado há 45 anos com Marcia Lucia, Roberto Leal é pai de três filhos nascidos no Brasil, e tem dois netos.

Roberto Leal - nome artístico de António Joaquim Fernandes - dividiu a sua carreira entre Portugal e o Brasil, mas teve ainda passagens na política, no cinema e na televisão.

O cantor nasceu em Portugal, na aldeia transmontana Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, de onde em 1962 emigrou aos onze anos para o Brasil, com os pais e os nove irmãos.

Em São Paulo, após trabalhar como sapateiro, vendedor de doces e feirante, iniciou seu trabalho com a música e gravou o seu primeiro disco em 1970.

Um ano depois, alcançou o seu primeiro grande êxito com “Arrebita” e teve a sua primeira experiência na televisão brasileira, vindo a repeti-la em 2011, em Portugal, ao participar no programa da RTP “O Último a Sair”.

"Arrebenta a Festa" foi o último disco editado em 2016 de uma discografia com mais de 50 discos.

Vendeu mais de 17 milhões de discos, conseguiu 30 Discos de Ouro e cinco de platina e ganhou vários prémios, entre os quais o Troféu Globo de Ouro, da TV Globo, em 1972.

Em 1979, protagoniza o filme “O Milagre – o Poder da Fé”, uma história autobiográfica sobre a sua família e o culto pela fé.

Em 2011, publicou a sua autobiografia em Portugal e no Brasil.

Roberto Leal passou também pela política. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual em São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro.

Em Portugal, aderiu ao PSD em 1991 e deu espetáculos durante a campanha para as eleições legislativas de 1991 e participou em comícios nas de 1995.

A sua carreira foi repartida entre Portugal e o Brasil, onde residia, apresentando-se como embaixador da cultura portuguesa no Brasil.

Deu também espetáculos em todas as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Desde há dois anos enfrentava um cancro e ficou com problemas de visão e cegueira no olho direito devido aos tratamentos de radioterapia.

Óbito/Roberto Leal:

Um símbolo que soube fazer a ponte entre Brasil e Portugal - Cônsul

São Paulo, 15 set 2019 (Lusa) - O cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Nascimento, disse hoje à Lusa que a morte do cantor Roberto Leal entristeceu a comunidade, já que ele era um símbolo que soube fazer a ponte entre o povo brasileiro e o português.

"Fomos hoje confrontados com a notícia da morte do Roberto Leal e apesar de sabermos da doença dele foi uma surpresa. Há um sentimento enorme de carinho por ele que, ao longo da carreira, tornou-se um símbolo da comunidade e soube fazer uma boa ponte entre o povo brasileiro e o português", disse o cônsul-geral de Portugal.

"A música dele fazia esta fusão, era um ponto de ligação, entre a cultura portuguesa e a brasileira", acrescentou.

Manuel Magno Alves, presidente do Conselho da Comunidade Luso-brasileira do estado de São Paulo também lamentou a morte do cantor.

A comunidade portuguesa está muito consternada porque ele era um dos símbolos que tínhamos. Era uma espécie de embaixador da música portuguesa no Brasil e no mundo. Vai demorar um tempo para termos outro representante fazendo o que ele fazia", disse.

"Recebemos com choque a notícia da sua morte e, embora soubéssemos que estava doente, nos últimos meses Leal tinha retomado a agenda de shows e acreditávamos que ele pudesse ficar connosco mais tempo", acrescentou Magno Alves.

O presidente do conselho da Comunidade Luso-brasileira considerou também que Roberto Leal "era uma pessoa querida por todos, principalmente pela sua forma de ser e sua humildade".

Além dos representantes do Governo e da comunidade portuguesa no Brasil, Leal também foi homenageado nas redes sociais por grupos que promovem a cultura portuguesa do Brasil.

O Grupo Folclórico da Casa de Portugal em São Paulo publicou na rede social Facebook uma nota de pesar afirmando que o cantor era "um dos maiores expoentes da música portuguesa no mundo e, quiçá, o maior no Brasil".

"É uma grande perda, mas sem dúvida o seu legado será eterno e ouvido por diversas gerações. Tivemos a oportunidade e honra de nos apresentarmos algumas vezes ao vosso lado", completou.

Já a Associação Portuguesa de Desportos do Brasil também divulgou uma nota dizendo que "chora a perda do autor do hino atual do Clube, e presta os sentimentos de uma nação inteira pela perda do querido Roberto Leal, imigrante português que adotou o Brasil como sua terra e a Lusa como seu time [equipa] do coração".

 

“Era português de nascimento e brasileiro de alma” – governador de São Paulo

São Paulo, 15 set 2019 (Lusa) - O Governador do estado brasileiro de São Paulo, João Dória, lamentou hoje a morte do cantor português Roberto Leal dizendo, considerando que vai deixar saudades porque era "português de nascimento e brasileiro de alma".

"Roberto Leal vai deixar saudades. Era português de nascimento e brasileiro de alma. Amava as suas terras e tinha muitos admiradores em ambas. Minha solidariedade à família e amigos. Descanse em paz, Roberto [Leal]", escreveu João Dória na rede social Twitter.

Herman José recorda o "excelente profissional" que era Roberto Leal

O cantor e humorista Herman José recordou hoje o cantor Roberto Leal como um "excelente profissional" que "fez muito por Portugal no Brasil".

"Além de ser um excelente profissional, perdeu-se um extraordinário ser humano", afirmou à agência Lusa Herman José, para quem a morte de Roberto Leal "não foi uma surpresa", face à luta que travava contra o cancro, que descobriu em Portugal.

Tinha uma "agudíssima maneira de gerir a sua carreira e só assim conseguir conquistar o mercado brasileiro", disse.

"Era um colega de exceção, sempre bem disposto e bom amigo", acrescentou.

Roberto Leal, recordou, "fez muito por Portugal no Brasil ao apresentar-se como embaixador da cultura portuguesa".

humorista Bruno Nogueira

À RTP, o humorista Bruno Nogueira, que trabalhou com Roberto Leal no programa do canal público "O Último a Sair", referiu que o cantor era "muito generoso, muito inteligente e com muito sentido de humor", a ponto de brincar com a religião, apesar de ser católico.

"Ele tinha vontade de mostrar a personalidade muito para além da imagem" que o seu público tinha dele.

Manuel Luís Goucha

Nas redes sociais, o apresentador Manuel Luís Goucha lembrou que o recebeu "imensas vezes" nos seus programas, a última das quais em janeiro deste ano, quando "teve a gentileza de vir propositadamente a Portugal para estar no 'Você na TV'". De Roberto Leal recordou a sua "gentileza e alegria".

Fátima Lopes

"Nalguns dos momentos mais significativos da vida, estive ao seu lado. Nalguns dos momentos mais emotivos da minha carreira, esteve comigo", lembrou na sua conta do Instagram a apresentadora Fátima Lopes, que destacou a emissão dedicada à trasladação do corpo da Irmã Lúcia.

António Sala

"Ficamos sempre mais pobres quando perdemos um amigo. Partiu um homem bom, escreveu o apresentador António Sala, na sua conta de Facebook.

Rita Ferro Rodrigues

Já a apresentadora Rita Ferro Rodrigues recordou o cantor como uma pessoa "amorosa, educada, sensível e divertida".

Alice Vieira

Também no Facebook, a escritora Alice Vieira contou quando conheceu em Sintra o cantor, que disse ser uma pessoa "simpática, amável" e que "nunca se armou em vedeta".

jornalista e apresentadora Brasileira Daniela Albuquerque

"Meu amigo de alma, vou sentir muita a sua falta. Vais sempre morar aqui no meu coração. Estou com o coração partido. Roberto Leal. Português mais amado do nosso Brasil. Amo-te para sempre. Neste dia estávamos tão felizes. Já estavas curado. Mas como me disseste: A cura era muito além da carne, era da alma".

 

Embaixada de Portugal em Brasília lamenta "perda irreparável"

Brasília, 15 set 2019 (Lusa) - O embaixador de Portugal em Brasília, Jorge Cabral, classificou hoje a morte do cantor Roberto Leal de "perda irreparável" para Portugal e "para o mundo artístico", acrescentando que o artista era um “embaixador da cultura portuguesa” no Brasil.

"O seu falecimento representa uma perda irreparável para a família portuguesa, para Portugal, para a comunidade luso-brasileira, mas, seguramente também, para o mundo artístico e para o panorama musical em geral", escreveu Jorge Cabral, numa nota enviada à agência Lusa.

"Roberto Leal, nome artístico de António Joaquim Fernandes, foi um homem simples e amigo, sempre orgulhoso das suas origens e da sua pátria, honrando as tradições e a música popular portuguesas. (...) Nessa medida, poderá ser genuinamente considerado um “embaixador da cultura portuguesa no Brasil", acrescentou ainda o diplomata.

Jorge Cabral recordou "com emoção" o encontro que manteve com o cantor, em janeiro deste ano, na cidade brasileira de São Paulo, por ocasião da deslocação ao Brasil do secretário de Estado das Comunidades, José Luis Carneiro, altura em que Roberto Leal lhes falou, "com grande paixão e entusiasmo", dos diversos projetos ligados à sua atividade profissional, que pretenderia realizar.

Também o presidente do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CP-CCP), Flávio Martins, lamentou, em nome pessoal, o falecimento de Roberto Leal, frisando que apesar do "dinheiro e fama" que acumulou ao longo da vida, o cantor nunca ignorou as suas origens, e os seus "valores".

"Vendeu milhões de discos, ganhou fama, dinheiro e conforto, mas nunca deixou de reverenciar a sua família, o seu país e os seus valores mais essenciais, fosse por meio de sua música, fosse pelo jeito carinhoso, respeitador e atencioso como atendia a quem o procurasse. Nunca o vi, mesmo muito cansado, deixar de atender todos os fãs que quisessem um abraço, um beijo, uma foto, um pouco da atenção do ídolo", disse Flávio Martins, em declarações à Lusa.

"Nestes mais de 45 anos de carreira como Roberto Leal, justificou o nome que adotou: “Leal”, e foi assim como todos que lidaram com ele, leal e sempre com palavras carinhosas para quem quer que fosse: personalidade ou anónimo, da comunidade portuguesa ou não", afirmou Flávio Martins, ironizando que "a esta hora, talvez o próprio São Pedro já tenha deixado a portaria para ir “bater o pé”".

 

José Cid

O cantor português José Cid recorda Roberto Leal como “um bom rapaz, uma pessoa simpática”: “Era meu amigo. Levou-me à única digressão que fiz no Brasil. Foi uma pessoa extraordinário porque me levou a mim, aos Xutos e Pontapés e à Lena d’Água para uma digressão onde cantámos”. O artista relembra Roberto Leal como “um homem que fez música popular sem ser populeira”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recordou “com amizade” o cantor português Roberto Leal, que morreu aos 67 anos, no Brasil, e sublinhou “o seu papel junto das comunidades portuguesas”. “O Presidente da República recorda Roberto Leal com amizade, lembrando o seu papel junto das comunidades portuguesas, nomeadamente no Brasil, com ligação às suas raízes, durante várias décadas”, lê-se numa nota da Presidência da República, enviada à Lusa, em que Marcelo também expressa as suas condolências à família.

 

"Portugal conseguiu emocionar a família toda", confessa Rodrigo Leal

Rodrigo Leal diz que o pai gostaria de ser lembrado como um homem de "fé, de paz, de muita vida e alegria".

Rodrigo Leal, um dos filhos de Roberto Leal, dirigiu uma mensagem a todos os que enviaram mensagens ao saberem da notícia da morte do artista nascido em terras lusas.

“Antes de mais, preciso mandar um abraço a Portugal. Portugal ontem conseguiu emocionar a família toda, com mensagens que chegaram a todo o instante”, disse Rodrigo, numa declaração à correspondente da SIC no Brasil, na Casa de Portugal, onde o corpo de Roberto Leal está a ser velado.

“Obrigado, vocês que conhecem a gente, que sabem o amor e o carinho que o meu pai tem por Portugal. Só temos a agradecer as imagens, as mensagens, todo o carinho que têm mandado. Um beijo do tamanho do mundo, muitas saudades de Portugal”, reforçou, acrescentando que o legado do pai é esta demonstração de carinho e amor.

“O corpo vai-se embora, fica a mensagem, a música, fica a alegria, acima de tudo. As pessoas ontem começaram a lembrar Roberto Leal como um cara de fé, de paz, um homem de bem, de muita vida e alegria. É isso que ele gostaria hoje que as as pessoas lembrassem dele, dessa forma, com muita alegria, coragem e fé”, concluiu.

 

Nota de Pesar da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros

Faleceu esta madrugada, com 67 anos, o cantor Roberto Leal, filho da freguesia de Vale da Porca, em Macedo de Cavaleiros.

É com consternação e pesar que o Município de Macedo de Cavaleiros apresenta sentidas condolências a todos os familiares e amigos do cantor, que teve ao longo da sua vida um importante papel junto das comunidades portuguesas, principalmente no Brasil, país para onde emigrou há várias décadas. Roberto Leal nunca esqueceu Portugal, assim como as suas raízes transmontanas, regressando sempre que podia à terra que amava e o viu nascer.

Caretos de Podence

O vizinho dos Caretos de Podence, Roberto Leal deixou-nos hoje , um dos mais populares cantores portugueses. Um homem de fé e de uma alegria inabaláveis ! Sempre com uma palavra amiga e uma enorme simpatia. Um dos maiores embaixadores do concelho de Macedo de Cavaleiros.



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