Em comunicado, a organização afirma ser "um movimento independente de todos os Partidos políticos ou grupos religiosos, constituindo uma iniciativa de cidadania que tem por objectivo encorajar a participação cívica dos portugueses para que em conjunto e sem manipulações partidárias, defendam energicamente os seus interesses".

O movimento, sem fins lucrativos, compromete-se a informar os emigrantes portugueses sobre as condições do exercício e da protecção dos seus direitos, e apoiar a sua acção com vista ao reconhecimento dos seus direitos fundamentais. Combater todas as formas de discriminação e desenvolver projectos que visem promover a integração dos emigrantes portugueses na sociedade helvética, são outros dos objectivos do movimento. O MPA pretende também "fomentar o conhecimento mútuo, a compreensão e a amizade entre a comunidade portuguesa e a população suíça, e as outras comunidades estrangeiras".

A primeira iniciativa já tomada pelo movimento, foi o lançamento, hoje, de uma petição ao "Grand Conseil" (parlamento) de Genebra, contra a exclusão das crianças no sistema escolar, exigindo que as crianças sejam integradas nas escolas ordinárias e que estas garantam aos alunos com necessidades educativas especiais, medidas de apoio complementares. A petição está a circular publicamente para recolha de assinaturas de apoio, estando prevista a sua apresentação ao Parlamento do cantão na primeira semana de Junho.

Organização

O "Movimento Portugueses Activos" é dirigido por um Comité composto por sete elementos, que vão desempenhar funções benevolamente. O primeiro presidente eleito do MPA é uma mulher, Paula Cristina Inácio, uma jovem de 28 anos que é licenciada em etnologia e história. A vice-presidência é ocupada por Abílio de Figueiredo, um dirigente associativo com larga experiência.

Os restantes membros do Comité são: Carlos Pouseiro, Manuela Bártola, Hermínio dos Santos, Ana da Silva Ramos e Manuel de Melo, que também é membro do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas.

O MPA espera que até ao final deste ano adiram ao movimento mais de um milhar de emigrantes portugueses.



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