Foi assinado, ontem, na cidade de Peso da Régua, o contrato de concepção-construção do edifício sede da Fundação do Museu do Douro. Um projecto que implica a recuperação da antiga Casa da Companhia, adquirida pelo Estado em Junho de 2004, por 1,7 milhões de euros.

O contrato foi celebrado entre a Fundação Museu do Douro e a empresa vencedora do concurso, a João Fernandes da Silva, S.A, num projecto com assinatura do arquitecto Duarte Cunha.

Representando um investimento de cerca de cinco milhões de euros, repartidos entre o Programa Operacional da Cultura e o Programa Operacional do Norte, a sede do Museu do Douro já foi considerada \"uma obra prioritária\" pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, que, em visita recente ao Douro, lembrou que \"a obra tem de estar concluída até final de 2008, para não perder os financiamentos comunitários\".

A Casa da Companhia, antiga propriedade da Real Companhia Velha, é um edifício emblemático datado do século XVIII, localizado no centro da cidade, próximo do cais de embarque, e que funcionou como centro de vinificação e armazém, mas também como sala de audiências em julgamentos de crimes relacionados com a actividade vitícola.

Recorde-se que o Museu do Douro foi criado já há dez anos, pela Assembleia da República, sofrendo diversos atrasos e percalços desde então, sendo uma forte aspiração de toda a região duriense. O objectivo é que o mesmo funcione numa rede polinuclear gerida pela Fundação Museu do Douro, que integra autarquias e diversos organismos públicos e privados.

Na sede, em Peso da Régua, ficará a área de documentação e investigação, assim como a programação cultural. Favaios, em Alijó, por exemplo, acolhe um dos núcleos, o Museu do Pão e do Moscatel, enquanto o núcleo do Imaginário do Douro, ficará em Tabuaço.



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