As sessões de música para bebés regressam no sábado ao Museu Abade de Baçal de Bragança ao som e ritmo do Movicantabebé, um projeto que se preparava para percorrer o país quando foi travado pela pandemia covid-19.

Este era para ser “o melhor ano” dos quatro que já leva a iniciativa de duas jovens professoras de música e uma psicomotricionista de Bragança, prestes a levar a música para bebés para fora das fronteiras da região pela primeira vez.

Tinham concertos marcados para Porto, Aveiro, Santa Maria da feira, Cascais, Sintra, e foi “tudo cancelado” devido à pandemia, como contou à Lusa Maria Joana Soares que, junto com as colegas Eva Amaro e Ana Fernandes, pretendem recomeçar “devagarinho”, mesmo sabendo que será com “menos gente e aos poucos”.

A primeira sessão “Senta e Sente” está marcada para sábado, no Museu Abade de Baçal, com as regras da pandemia que reduzem para 15 o número de inscrições e os acompanhantes dos bebés, limitados a apenas uma pessoa.

“Os pais estão um pouco receosos”, constatou Joana, que, apesar de tudo, já contabiliza “perto de dez inscrições”, com um custo de cinco euros por bebé dos zero aos quatro anos, e de três euros por acompanhante.

Depois do Conservatório de Música de Bragança, o Museu Abade de Baçal foi o segundo parceiro deste projeto que vai no quarto ano e, no início de 2020, tinha chegado a outros concelhos do distrito, como Vinhais, Torre de Moncorvo e Macedo de Cavaleiros.

“Antes da pandemia, todos os meses fazíamos sessões e começámos a fazer concertos pelo distrito no início do ano”, enfatizou.

Desde março que o projeto está parado e as promotoras viram goradas a expectativas daquele que seria “o ano melhor” com agenda preenchida dentro e fora da região.

Em setembro, contou Joana, tentaram retomar mas, com o número de casos de infeção pelo novo coronavírus a subir, decidiram esperar.

A pandemia continua, contudo querem “tentar devagarinho” retomar as sessões, “mesmo tendo pouco gente” e anunciam “felizes o regresso à atividade e ao museu das Movicantabebé”.



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