Cinco projectos aprovados e seis milhões de euros para investir nos municípios fronteiriços do distrito de Bragança, nomeadamente Vinhais, Bragança, Vimioso, Miranda do Douro, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta, foram os resultados das candidaturas destes municípios aos apoios do programa comunitário Interreg III.

Assim, os concelhos portugueses membros da Comunidade de Trabalho Bragança/Zamora conseguiram apoios para a concretização de um projecto referente à melhoria das acessibilidades e das ligações transfronteiriças; de um outro relativo à construção de um Centro Rural de Inovação Educativa que ficará a cerca de dois quilómetros de Vinhais; de um plano de divulgação e promoção, via Internet, do rio Douro; para a criação do \\"Transmuseus\\", uma iniciativa que visa a recuperação de museus das localidades fronteiriças portuguesas e espanholas e para um projecto centrado no funcionamento da Comunidade de Trabalho Bragança/Zamora.

De referir, no entanto, que nesta fase de candidaturas os municípios transmontanos apresentaram sete projectos aos apoios do Interreg III, dois dos quais não foram aprovados. O projecto \\"Aldeias Fronteiriças\\", apresentado em colaboração com a Fundação Rei Afonso Henriques, e um outro da Câmara Municipal de Vimioso, referente à criação, naquela vila, de um centro de combate aos incêndios, foram as candidaturas que ficaram de fora e que, se fossem contempladas, totalizariam um montante de 15 milhões de euros, em vez dos seis milhões aprovados.

Em declarações ao Semanário TRANSMONTANO, o presidente da Associação de Municípios da Terra Fria, José Carlos Taveira, afirmou que o projecto da autarquia de Vimioso \\"ficou como prioritário para a próxima fase de candidaturas\\". Relativamente à rejeição do programa da recuperação das aldeias fronteiriças, o responsável disse não ter sido uma \\"grande surpresa\\". \\"O dinheiro não é muito e foram homologados os que têm mais interesse\\", comentou José Carlos Taveira.

O dirigente acrescentou ainda que os municípios do distrito de Bragança se candidataram a uma verba de cerca de 15 milhões de euros, mas como receberam apenas seis milhões de euros o projecto das acessibilidades terá que ser \\"reprogramado\\".

Em algumas áreas, como é o caso das acessibilidades, as obras já estão em curso. No entanto, todos os projectos deverão estar realizados \\"obrigatoriamente\\", em pelo menos 30 por cento, até ao final deste ano.



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8 e 13 de Maio

Toronto - Canada