O Conservatório de Música de Bragança vai abrir, este ano lectivo, com 64 alunos, divididos pelas sete turmas que já estão constituídas. Os números, contudo, ainda são provisórios, dado que o Conservatório tem capacidade para 200 alunos e nos próximos dias ainda pode receber mais inscrições.

Para assegurar as aulas já estão contratados 10 docentes, que vão ministrar os cursos básicos do 1º ao 5º grau em trompete, violoncelo, viola de arco, violino, flauta transversal, piano e clarinete.

O Conservatório vai começar a funcionar no Centro Cultural de Bragança, um equipamento que custou 3,5 milhões de euros e que conta, também, com galerias de exposições e Biblioteca Municipal. Apesar de ter sido construído pala Câmara Municipal de Bragança (CMB), a gestão do Conservatório será assegurada pela Fundação \"Os Nossos Livros\", fruto de um protocolo de cooperação assinado entre as duas entidades.

Segundo o presidente da CMB, Jorge Nunes, o Conservatório de Bragança assume-se como uma escola de ensino vocacional e não profissional. \"Não faria sentido estar a criar uma escola profissional, pois já existe uma em Mirandela\", explica o edil.

Assim, a escola de Bragança servirá para dar resposta aos jovens que sentem vocação pela música e que querem aprofundar os seus conhecimentos, sem abandonar o ensino normal. Ou seja, o Conservatório funcionará como ocupação dos tempos livres de pessoas com queda para a música, com idades a partir dos quatro anos.

De acordo com Jorge Nunes, o financiamento do equipamento será assegurado pela CMB e pelas mensalidades dos alunos, cujo valor depende da idade e do curso. O edil garante que as taxas, cuja média ronda os 100 euros, foram reduzidas ao mínimo. De qualquer forma, Jorge Nunes assevera que \"as mensalidades não serão motivo de exclusão para nenhuma criança ou jovem sem possibilidades financeiras, que pretenda frequentar as aulas\".

A direcção pedagógica do Conservatório está a cargo da docente da Escola Superior de Educação de Bragança (ESEB), Isabel Castro. A professora, que também dirige a Orquestra da ESEB, vai receber 2 mil euros pelo desempenho do cargo, fruto de um protocolo assinado entre a Fundação Os Nossos Livros e aquele estabelecimento de ensino superior. A par da música, o Conservatório de Bragança pode vir a receber uma escola de bailado, dado que o equipamento dispõe de um auditório com palco.



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