A Câmara de Vila Real anunciou hoje a construção de um Centro de Ciência Viva, no Parque Corgo, num investimento de 1,2 milhões de euros, que tem como objectivo a divulgação científica e tecnológica.
Foram apresentadas seis propostas a concurso público para a empreitada de concepção/construção do Centro de Ciência Viva de Vila Real cujos resultados serão anunciados em Julho.
As obras deverão começar em Outubro e o prazo de execução da empreitada é de 18 meses.
O Centro de Ciência Viva ficará instalado em pleno Parque Corgo, na margem direita do rio Corgo, e tem como principal objectivo fomentar a «cultura científica e tecnológica» junto da população, com particular ênfase junto da comunidade juvenil.
Este espaço disponibilizará sala de exposições, laboratórios, sala de projecção multimédia (projectório), sala de arquivo de livros e de material didáctico (materioteca) e uma loja.
No exterior, pretende-se reproduzir habitats com rochas e flora típica das diversas zonas do Douro e Trás-os-Montes e serão também instalados um observatório para observações astronómicas, uma estufa e uma horta pedagógica.
Por sua vez, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) anunciou hoje a oferta de 12 microscópios a três escolas do distrito de Vila Real para apoiar 1500 jovens, desde o 7º ao 11º ano de escolaridade, no ensino da Biologia.
A entrega dos 12 microscópios ópticos às escolas de São Pedro e Morgado de Mateus, em Vila Real, e João de Araújo Correia, na Régua, realiza-se quinta-feira no âmbito de um projecto Ciência-Viva que visa a formação e auto-aprendizagem dos jovens em Biologia.
A UTAD pretende implementar nas escolas contempladas técnicas de preparação e observação de amostras biológicas em microscopia óptica, complementadas com observações em microscopia electrónica de varrimento em modo ambiental através de visitas dos alunos aos respectivos laboratórios da universidade.
Fonte da universidade referiu que a utilização de tecnologias recentemente desenvolvidas (nomeadamente o Microscópio Electrónico de Varrimento em modo Ambiental adquirido pela UTAD), permite desenvolver competências variadas, tanto no mundo vegetal como animal, dentro da ecologia, ambiente e biologia, que de outra forma nunca estariam acessíveis aos alunos do secundário.