Um espetáculo cheio de cor, música, dança e teatro decorrerá na Praça da Sé logo no dia 19, pelas 14 horas, onde serão dadas as boas-vindas ao homenageado por mais de duas centenas de intervenientes.

  

Teve lugar esta segunda-feira, dia 15 de outubro, a conferência de imprensa de apresentação do programa Plast&Cine 2018  – Georges Dussaud Vida e Obra. Presentes no Centro de Fotografia, ao qual o fotógrafo francês “emprestou” o nome, estiveram o edil brigantino, Hernâni Dinis Venâncio Dias, a vereadora dos pelouros da Educação/Cultura e Ação Social, Fernanda Maria Vaz Silva, bem como a produtora executiva do evento, Avelina Ferraz.

Quanto ao programa, que já está aí ao virar da esquina, serão dois dias, 19 e 20 de outubro, em que os espaços públicos e culturais, bem como as gentes de Bragança, irão procurar retratar a vida e obra deste artista francês que, “certo dia, encontrou, por um acaso, a região e quis saber mais”.

Logo a abrir, na sexta-feira, pelas 14 horas, a Praça da Sé será o palco onde acontecerá a cerimónia de abertura. São esperados mais de 200 “intervenientes”, que darão as boas-vindas ao homenageado, naquele que será, certamente, um espetáculo de aplausos “cheio de cor, música, dança e teatro”. Os espaços públicos serão transformados numa espécie de moldura gigante e o comércio local não ficará de fora, já que está previsto decorar as suas montras respeitando o tema central do Plast&Cine.

Depois da inauguração, Dussaud será encaminhado para os espaços culturais de Bragança, entre eles o Centro de Fotografia batizado com o seu nome, onde já se encontra patente a exposição “Georges Dussaud| A norte do norte – Trás os Montes na década de 80” com curadoria a cargo de Jorge Costa.

Ainda na sexta-feira, a partir das 21h30, o jornalista Pedro Mesquita estará à conversa no Auditório Paulo Quintela com os fotojornalistas Adriano Miranda, Lucília Monteiro e Violeta Santos Moura.

 

“Nos anos 80, Georges Dussaud passou por Bragança, gostou e ficou. Relatou como poucos o dia a dia de um povo. 40 anos depois, o fotógrafo regressa a casa. À volta deste olhar, que vem de fora, a 8ª edição do Plast&Cine quer recordar o passado e olhar para o futuro”

 

No segundo e último dia do Plast&Cine 2018, a 20 de outubro, um dos pontos altos do programa decorrerá pelas 16 horas com a conferência “Georges Dussaud – Vida e Obra”, no "seu" Centro de Fotografia como, de resto, não poderia deixar de ser. Para além do homenageado, estarão à conversa Graça Morais, Joana Providência, Clara Crabbé Rocha, Sérgio Andrade e José Rodrigues Monteiro, todos moderados pelo jornalista Nuno Moura Brás. Ainda antes do encerramento do programa, será lançado naquele equipamento cultural, pelas 21h30, o livro da edição do Plast&Cine de 2017, Souto de Moura – Vida e obra, por Luís Mário Doutel.

“É um evento que tem a sua importância sobre o ponto de vista cultural e que marca de forma extremamente positiva aquilo que temos vindo a concretizar no nosso concelho”, começa por descrever o edil brigantino à comunicação social, já no final da conferência de imprensa. Entre outros pontos do programa, Hernâni Dias destaca o “trabalho deveras interessante” que reflete “o envolvimento da comunidade, das escolas, bem como de fotógrafos locais e, inclusive, dos estabelecimentos comercias nesta iniciativa”. Até porque o intuito do Plast&Cine é, indubitavelmente, o de laurear em cada certame uma figura ligada às artes, divulgando a sua vida e obra, enquanto procura envolver ativamente toda a comunidade, de forma a conduzir à interação de vários públicos na presença do galardoado. Nas palavras do autarca, trata-se de uma “homenagem alargada” a um fotógrafo que, resume, "tem vindo, desde há 40 anos, a retratar de forma autêntica aquela que era a realidade não só de Bragança, mas de toda uma região e que culminou na criação de um equipamento de referência que é o Centro de Fotografia Georges Dussaud”.

De frisar, ainda, que o projeto Plast&Cine 2018 resulta de uma parceria entre o Município de Bragança e a Editorial Novembro – Edições Cão Menor. Apesar de ter nascido em 2009 e já contar com oito edições, cinco delas noutras cidades, a verdade é que Bragança irá acolher este evento, somente, pela terceira vez. Sendo que, em 2015, a pintora Graça Morais foi a artista escolhida, em 2017, foi a vez da vida e obra arquiteto Souto Moura serem celebradas e, este ano, a escolha recai sobre o fotógrafo Georges Dussaud pelo trabalho que desde a década de 80 desenvolveu na e para a região nordestina, auxiliando-nos, assim, através do seu registo fotográfico, da sua objetiva, a compreender o passado e a nossa evolução enquanto espécie humana.

 


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