A Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT) anunciou hoje que a nova concessão do transporte público rodoviário de passageiros arranca a 04 de dezembro, no concelho de Montalegre, e será implementada de forma faseada.
A CIMAT especificou, em comunicado, que a implementação da nova concessão de transportes públicos será feita de uma forma faseada, tendo início a primeira fase, com a entrada em serviço das linhas da rede de transporte municipal de Montalegre.
A concessão vai servir os seis municípios do Alto Tâmega, nomeadamente Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, no Norte do distrito de Vila Real.
O serviço, agora designado por “Move Alto Tâmega e Barroso”, foi adjudicado à empresa Flaviamobil, Lda.
A CIMAT disse que a rede de Montalegre é constituída por 20 linhas municipais e inter-regionais, mantendo-se “toda a oferta atualmente existente, em termos de linhas e horários, mas melhorando a qualidade do material circulante (autocarros)”.
O concurso público internacional, lançado pela CIMAT, foi ganho pelo operador espanhol "Agrupamento XES” que constituiu uma empresa em Portugal para executar a concessão, com a designação Flaviamobil Lda.
O contrato de concessão foi assinado a 30 de agosto de 2022 e o visto favorável do Tribunal de Contas foi emitido a 24 de março de 2023.
A concessão tem um período de vigência de sete anos e a despesa inerente a este contrato, segundo já disse a CIMAT, é de cerca de seis milhões de euros.
Atualmente, segundo a comunidade intermunicipal, o operador “encontra-se a proceder com todas as diligências necessárias para a entrada em serviço na região que será feito de uma forma faseada”.
A CIMAT disse que, enquanto Autoridade de Transportes da Região, e em articulação com o município de Montalegre e o novo operador, está a “trabalhar arduamente para que esta transição não cause transtornos aos seus utilizadores”.
Em setembro, foi noticiado que a empresa adiou o início da atividade que estava previsto para outubro.
Refira-se que o concurso público internacional ficou deserto numa primeira fase, com a concessão a ser, posteriormente, adjudicada ao operador espanhol. Este foi o primeiro contrato assinado pela Flaviamobil em Portugal.
Aquando da assinatura da concessão foi dito que o contrato inclui as linhas regulares, não se prevendo supressão em relação ao existente, e que não está colocada de parte a possibilidade de, se se justificar, vir a ser introduzido o transportes flexível.