O delegado de saúde da Unidade de Saúde Pública (USP) do Alto Tâmega e Barroso esclareceu hoje que “novas informações” sobre os casos de covid-19 no Desportivo de Chaves determinaram não haver condições para o jogo com o Feirense.
Em declarações à agência Lusa, Gustavo Martins-Coelho explicou que depois de uma primeira avaliação de risco, após quatro casos positivos de covid-19 no Desportivo de Chaves divulgados hoje, foi dito que “não havia inconveniente” para a realização do encontro em Santa Maria da Feira, mas que “ao final da tarde” esta entidade recebeu “novas informação que não estavam na posse ao final da manhã”.
“Tivemos de refazer a nossa avaliação de risco. Mediante essa segunda avaliação, determinámos que não havia condições para realizar o jogo em segurança”, sublinhou.
E precisou que foi por volta das 19:00 que o Desportivo de Chaves foi informado da decisão.
“Não tomamos estas decisões de ânimo leve. Não tenho nenhum prazer especial em cancelar jogos. O que se passou foi um ato da defesa da saúde pública da população”, lembrou.
O delegado de saúde da USP do Alto Tâmega e Barroso adiantou que enquanto médico está “obrigado a sigilo profissional” que impede de divulgar as razões que obrigaram a refazer a avaliação de risco e que “pelo menos para já compete à DGS se assim entender revelá-las”.
Gustavo Martins-Coelho explicou também que desconhece quantos jogadores do plantel dos transmontanos terão de ficar em isolamento porque “a segunda avaliação de risco ainda não está completa”.
“Até acontecer não podemos determinar ao certo quem deverá estar em isolamento”, precisou.
O encontro Feirense - Desportivo de Chaves, da primeira jornada II Liga de futebol, foi hoje adiado, por indicação da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O médio Guzzo e o guarda-redes Samu, e ainda os treinadores adjuntos Pedro Machado e Tiago Castro, testaram positivo “embora assintomáticos”, revelou hoje de manhã, em comunicado, o clube transmontano.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) considerou hoje que existiam “condições para a realização do jogo” Feirense-Desportivo de Chaves, da primeira jornada II Liga, apesar da deteção de quatro casos positivos de covid-19 no plantel flaviense.
Em nota publicada no sítio oficial na Internet, o organismo explicou que “as Autoridades de Saúde Regional e a Autoridade de Saúde Nacional decidiram que não estavam reunidas as condições para a realização” da partida, comprometendo-se a investigar a origem dos contágios na equipa visitante.
“A Liga Portugal, e apesar de existirem condições para a realização do jogo, segundo o Plano de Retoma e perante o cumprimento da Lei 3 das Leis de Jogo, compromete-se, agora, a apurar os motivos que levaram à existência destes casos no plantel do Chaves”, indicou a LPFP.
Liga defende que existiam “condições para a realização” do Feirense-Chaves
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) considerou hoje que existiam “condições para a realização do jogo” Feirense-Desportivo de Chaves, da primeira jornada II Liga, apesar da deteção de quatro casos positivos de covid-19 no plantel flaviense.
Em nota publicada no sítio oficial na Internet, o organismo explicou que “as Autoridades de Saúde Regional e a Autoridade de Saúde Nacional decidiram que não estavam reunidas as condições para a realização” da partida, comprometendo-se a investigar a origem dos contágios na equipa visitante.
“A Liga Portugal, e apesar de existirem condições para a realização do jogo, segundo o Plano de Retoma e perante o cumprimento da Lei 3 das Leis de Jogo, compromete-se, agora, a apurar os motivos que levaram à existência destes casos no plantel do Chaves”, indicou a LPFP.
O organizador das competições profissionais alega ter decidido, “de forma pró-ativa, retardar o início do encontro”, após ter recebido a indicação de que as autoridades sanitárias se opunham à sua realização, “através do médico Rui Capucho, do ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] do Alto Tâmega e Barroso, pouco antes das 20:00”.
A LPFP pediu “uma informação oficial do sucedido” e precisou que “o relatório do Dr. Rui Capucho chegou, oficialmente e por escrito, à Liga Portugal às 20:24, dando indicação que as Autoridades de Saúde Regional e a Autoridade de Saúde Nacional decidiram que não estavam reunidas as condições para a realização do referido encontro”.
A nota da Liga de clubes surgiu já depois de o Conselho de Administração da SAD do Desportivo de Chaves e a Direção do clube flaviense terem informado que a Direção-Geral da Saúde (DGS) não tinha autorizado a realização da partida da ronda inaugural da II Liga.
“Como foi tornado público, dois jogadores e dois treinadores da equipa técnica do Chaves testaram positivo e, seguindo o protocolo validado pela DGS ainda na época passada, quando se deu a retoma da I Liga, os elementos em causa foram imediatamente colocados em isolamento”, notou a LPFP.
Durante a manhã, o clube transmontano revelou que o médio Guzzo, o guarda-redes Samu e os treinadores adjuntos Pedro Machado e Tiago Castro testaram positivo à covid-19, embora estejam assintomáticos, e, à hora do pontapé de saída, chegou a informação de que o jogo não se deveria realizar.
Já com as duas equipas prontas para começar a partida, o árbitro João Gonçalves recebeu uma chamada telefónica e deslocou-se durante breves instantes ao túnel de acesso ao relvado, tendo, 27 minutos depois da hora prevista para o início, apitado para que os jogadores recolhessem ao balneário.