Este ano lectivo, ao contrário do que aconteceu no anterior, todos os alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico do concelho de Vila Real vão poder usufruir de almoço na escola, assim como das actividades de enriquecimento curricular previstas na lei.

As medidas abrangem cerca de duas mil crianças, mas só \"a partir do próximo dia 1 de Outubro\", avançou Dolores Monteiro, vereadora do pelouro da Educação. Aquela responsável justifica este atraso de duas semanas em relação ao início das aulas, com \"o valor elevado no que toca ao fornecimento de refeições (838 mil euros mais IVA), que teve de passar pelo Tribunal de Contas e pelas questões logísticas, pois a empresa que venceu o concurso para fornecer as refeições, a Uniself, tem de proceder a um levantamento no terreno\".

A vereadora explicou também que \"algumas escolas ainda se encontram em obras de adaptação e remodelação, pelo que se optou por dar início às actividades como o Inglês, a Educação Física e a Música, para todos os alunos ao mesmo tempo\".

Nos casos das escolas Carvalho Araújo, S. Vicente de Paula, Mateus, Abambres e Araucária vão ser estabelecidas parcerias com a Santa Casa da Misericórdia, o Centro Paroquial de Mateus, o Seminário e a Associação «Bugalho».

Dolores Monteiro acrescentou, ainda, que «a autarquia está a estudar formas de assegurar o prolongamento do horário (início da manhã e final da tarde), caso as Instituições de Solidariedade Social não o queiram ou não o possam garantir».

As chamadas «pontas» face ao horário lectivo serão alvo de «uma comparticipação por parte dos pais ou encarregados de educação, disse ao Jornal de Notícias. Entretanto, o presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Manuel Martins, anunciou que \"já está a ser feito o levantamento dos terrenos para a construção dos futuros centros escolares\", escusando-se a revelar mais pormenores para evitar eventual especulação nos preços dos mesmos.



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