O Colégio João Paulo II abre este ano letivo com 210 alunos, em Vila Real, cidade onde está a investir nove milhões de euros e criou 45 postos de trabalho diretos, disse o diretor pedagógico.

A instituição de ensino particular, propriedade da Associação para o Desenvolvimento Pessoal e Social (ASDPESO), com sede em Braga, arranca hoje o ano letivo e, no primeiro ano de atividade, tem inscritos 210 alunos desde o berçário até ao 7.º de escolaridade.

“O que supera largamente o número mínimo que tínhamos estabelecido para o arranque, que era de 150 alunos”, afirmou à agência Lusa o diretor pedagógico do colégio, Hilário de Sousa.

Neste estabelecimento de ensino foram criados 45 postos de trabalho diretos, entre professores e funcionários, e cinco indiretos.

A ASDPESO está, segundo o responsável, a investir nove milhões de euros na cidade, nomeadamente com a aquisição do edifício que pertencia ao antigo Colégio da Boavista e com obras de requalificação.

E o objetivo é, salientou, proporcionar uma oferta educativa diferenciada e preencher uma lacuna “em termos de oferta de ensino privado para Vila Real e concelhos limítrofes”, verificada após o encerramento do Colégio da Boavista.

O estabelecimento estará em funcionamento das 07:30 até às 20:00 e proporciona diversas atividades extracurriculares aos alunos, desde a música, desporto, dança, teatro, inglês ou informática.

Dispõe ainda de transporte escolar, ensino das ciências, com atividade laboratorial, desde o pré-escolar, e atribui bolsas de estudo a alunos de mérito e com dificuldades financeiras.

A ASDPESO possui um Centro de Desenvolvimento Pessoal e Social, que desenvolve trabalho na área da inclusão e social e, no âmbito do qual, foram atribuídas propinas no valor de 600 mil euros no anterior ano letivo, na escola e no polo em possui em Braga.

“Esta é uma dimensão importante da atuação do colégio e este ano, em Vila Real, já estamos com essa política em relação aos alunos que vão frequentar o ano letivo de 2021/22”, salientou Hilário de Sousa.

Apesar da quebra de natalidade verificada, o responsável justificou a aposta no concelho transmontano “com as dinâmicas” verificadas na cidade onde foram instaladas empresas e equipamentos, por exemplo na área da saúde, que têm criado emprego e atraído jovens.

Com o arranque do ano letivo, o diretor revela algumas preocupações relacionadas com a mobilidade junto ao colégio, referindo que foi idealizado um esquema para que os pais e encarregados de educação possam deixar os alunos e que tem a “expectativa fundada” que a autarquia vai ajudar o estabelecimento “a ultrapassar esse constrangimento”.

O diretor pedagógico referiu que, no próximo letivo, a oferta educativa deverá chegar ao 12.º ano e que o estabelecimento de ensino tem definido como número máximo de alunos os 800.

O estabelecimento de ensino é tutelado pela ASDPESO, entidade coletiva de utilidade pública, sem fins lucrativos, que assume a sua origem católica.

A inauguração oficial do Colégio João Paulo II realiza-se na quinta-feira e conta com a presença do arcebispo de Braga e do bispo de Vila Real.

Fotografia: Drone Diário de Trás-os-Montes, click na foto para aumentar



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