Um grupo de investigadores do departamento de Química da UTAD desenvolveu um novo sistema de aproveitamento das chamadas «águas ruças» e dos bagaços de azeitona, resíduos causados na produção do azeite.
A importância deste novo método levou a que a Universidade Transmontana decidisse registar, pela primeira vez, a patente. Para João Claro, um dos investigadores envolvidos no projecto, «até hoje havia só soluções parciais para o tratamento das águas ruças, e com este novo processo poderá ser encontrada a solução para o problema».
A Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Murça vai ser a primeira a beneficiar do novo sistema de tratamento das águas ruças e dos bagaços. Alfredo Meireles, presidente da cooperativa, considera que este projecto tem viabilidade.
Ainda durante a campanha deste ano, o novo sistema de tratamento das águas ruças e bagaços desenvolvido pela UTAD vai ser posto em prática pela Cooperativa Agrícola de Murça, mas os investigadores esperam que dentro em breve mais Trás os Montes e Alto Douro e a vizinha Espanha decidam aderir a este novo método patenteado.