O novo posto da GNR de Alijó vai custar um milhão de euros, vai substituir o edifício degradado da antiga cadeia e resulta de um protocolo hoje assinado entre o município e o Ministério da Administração Interna.
A secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, afirmou que se trata de um “investimento essencial” para dar melhores condições à GNR e “reforçar o sentimento” de segurança das populações.
A governante explicou que, inicialmente, estava prevista a requalificação do atual edifício da Guarda em Alijó, mas que após visitas ao local se decidiu avançar com a construção de um novo posto, cujo investimento previsto é de cerca de um milhão de euros.
“Provavelmente, o Estado nos próximos 10 a 15 anos não terá outra vez verba para voltar a investir aqui, então que se faça bem feito”, sustentou.
O atual posto está instalado na velha cadeia de Alijó, a qual atualmente não garante as condições básicas de trabalho para o efetivo de 23 militares.
O edifício possui infiltrações de água, o aquecimento é deficiente, não tem estacionamento para clientes nem acessos para pessoas com mobilidade reduzida, não possui sala de espera nem sala de apoio à vítima e encontra-se num local afastado da comunidade.
“A construção do novo quartel pretende dar aos militares da GNR de Alijó condições adequadas para melhor desempenharem as suas missões”, afirmou o presidente da Câmara de Alijó, José Paredes.
Cabe à autarquia a cedência gratuita do terreno para a instalação do novo quartel, junto ao atual centro de saúde, e ainda a realização do projeto de execução das obras de construção do imóvel e a respetiva fiscalização.
A iniciativa insere-se no âmbito da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna.
A Lei de Programação prevê um investimento de 450 milhões de euros para todo o país. Um montante a aplicar em viaturas, armamento, equipamento informático, de proteção individual e infraestruturas.
No distrito de Vila Real, a GNR possui 25 edifícios e há ainda outros que necessitam de uma intervenção.
O comandante distrital da GNR de Vila Real, António Leal, referiu que de Alijó “era uma situação prioritária”, mas elencou outros espaços a necessitaram de intervenção e avançou que o posto de Murça também será alvo de requalificação.