O jogo integra-se no projeto ‘Red de paisajes rurales en la frontera del duero: un mapa estratégico de la Meseta Ibérica’, e tem como objetivo geral promover a ecoeficiência dos recursos paisagísticos culturais e patrimoniais, bem como a proteção dos agroecossistemas no contexto da fronteira do rio Douro (Espaço da Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica).

São objetivos específicos do projeto:

- documentar as paisagens da Meseta Ibérica como experiência espacial de coexistência em harmonia do homem e da natureza;

- identificar potencialidades e riscos das dinâmicas e tendências destas paisagens, no que respeita à condição estratégica para a cooperação em rede e do desenvolvimento sustentável deste território;

- promover a transferência local das estratégias de gestão das paisagens e a sua disseminação aos níveis regional e internacional.

A exposição encontra-se no Centro de Ciência Viva de Bragança no período de 15 de outubro a 15 de novembro de 2018. Na exposição está disponível o Jogo do Ganso nas versões em tabuleiro, para disponibilizar ao público, e em tela gigante para ser jogado no local.

Este jogo, tradicional, apresenta um contexto alusivo à paisagem da Meseta Ibérica, oferecendo uma cartografia simbólica para descobrir em cada partida o imaginário coletivo do território rural.

O objetivo prende-se com revelar a sensibilidade intimista que desperta estados de espírito e que aproxima os jogadores da magia da paisagem na qual se vêm quando a observam, porque ela não fala sobre si mesma, ela fala sobre quem olha para ela.

E assim, através dessa educação orientada para a perceção e o olhar, estimular a reconstrução do conhecimento e da experiência reflexiva sobre a transformação e perda da cultura rural.

As diferentes casas do tabuleiro do jogo do Ganso revelam a fauna, flora, tradições e costumes, paisagem natural, paisagem cultural e património do território da Meseta Ibérica.

Instituições participantes: Universidade de Valladolid; Instituto Politécnico de Bragança; Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; Fundación patrimonio natural de Castilla y León.

Foto: António Pereira



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