A par de Mirandela, as cidades de Bragança, Chaves e Vila Real também fazem parte do leque de investimentos em hospitais privados.
Em Bragança ainda não há anúncio oficial, mas o Jornal NORDESTE sabe que os terrenos anexos ao Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) vão acolher uma unidade de saúde de carácter privado.
A proposta já é do conhecimento da Câmara Municipal de Bragança e tudo indica que o projecto deverá ser apresentado em breve. Ao que foi possível apurar, o investimento envolve uma Cooperativa de Ensino Particular com forte implantação na zona Norte e provas dadas no ramo do ensino das Ciências da Saúde.
Já em Chaves, a unidade deverá estar concluída no último trimestre de 2009, fruto de um investimento na ordem dos 20 milhões de euros, que resulta de uma parceria entre a Casa de Saúde de Guimarães (CSG) e o Hospital Privado de Viana de Castelo.
Com a área de dez mil metros quadrados, o novo HPC terá capacidade para 30 consultórios, 52 camas e os serviços de urgência estarão a funcionar 24 horas por dia, durante todo o ano, sem interrupções. Nos mesmos moldes irá, também, operar o bloco de partos previsto para aquela nova unidade de saúde.
Câmara de Vila Real encontra solução para o inacabado hotel do Parque
Recorde-se que o futuro HPC irá servir cerca de 190 mil pessoas dos concelhos de Chaves, Boticas, Montalegre, Valpaços, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar,
Mirandela e Vinhais, bem como Verín (Espanha).
Já o Hospital da Trofa anunciou recentemente que vai transformar o Hotel do Parque, inacabado há mais de 27 anos, no futuro Hospital Privado de Vila Real. Trata-se de uma unidade que terá as valências de urgência, internamento e ambulatório, bem como residências assistidas.
O projecto de reabilitação e requalificação do edifício do hotel abandonado, situado na avenida 1º de Maio, já foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo camarário.
A construção do hotel iniciou-se em 1980, mas a obra nunca foi concluída, existindo apenas o esqueleto. O edifício foi deixado ao abandono e, nos últimos anos, é um local conotado com a toxicodependência.