O distrito de Bragança só deverá integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados depois de Junho. Para já, estão a decorrer obras em cinco unidades de acolhimento, com capacidade para receber cerca de 100 utentes.
A região ainda não faz parte daquele sistema, criado em Junho de 2006, devido ao atraso nas obras. Para já, existem equipas coordenadoras locais, compostas por médicos, enfermeiros e assistentes sociais, bem como as equipas responsáveis para implementar unidades de cuidados continuados.
Quando as instalações estiverem prontas, serão estabelecidos protocolos entre as entidades gestoras, Ministério da Saúde e a Segurança Social, com vista à comparticipação dos cuidados prestados aos utentes.Na primeira fase, apenas Macedo de Cavaleiros, Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Miranda do Douro e Vila Flor vão receber pessoas em situação de dependência.
As obras, financiadas pelo programa Saúde XXI, estão a decorrer nas misericórdias daquelas localidades, à excepção de Macedo de Cavaleiros, onde ficará no antigo centro de saúde.
Tendo em vista o aumento do número de camas para cuidados de média e longa duração, Moncorvo também irá iniciar obras este ano. Já Carrazeda de Ansiães, Vinhais e Vimioso, que têm projectos para a criação de unidades de cuidados continuados, têm que aguardar pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional.