Chegaram de medalha ao peito e foram recebidos no Aeroporto do Porto quase como os atletas: aplausos, abraços e flores. A receção emocionada resumia-se às famílias, convocando a breve atenção dos circunstantes (não consta que estas coisas atraiam multidões) para a delegação à 17.ª Olimpíada Ibero-Americana de Química, na Argentina. Pela primeira vez, toda medalhada - uma de prata e três de bronze.
\"Estiveram muito bem, tendo em conta que o tempo de preparação noutros países era maior\", diz Diana Pinto, do Departamento de Química a Universidade de Aveiro, onde os finalistas, selecionados entre 500 estudantes do \"Secundário\" nas Olimpíadas de Química 2011, frequentaram um total de seis dias de aulas de preparação.
Ricardo Rodrigues, 18 anos celebrados em plena competição, obteve a medalha de bronze. Representava a Secundária Emídio Garcia, de Bragança, e entrou agora em Medicina, no Porto, com 20. «Sempre me interessaram as ciências exatas e a química tem muito a ver com a carreira que eu queria», conta.
Foto: Pedro Correia/Global Imagens