Jovem estudante assaltado com uma faca ao pescoço durante a tarde junto à residência “castanha” do Politécnico de Bragança, alegadamente, por quatro indivíduos de etnia cigana.
“Ia para a escola quando fui abordado por quatro pessoas que me deram um empurrão e me apontaram uma arma branca ao pescoço. Perguntaram-se se tinha dinheiro, eu disse-lhes que sim e dei-lhes 40 euros que era o que tinha na carteira”, começou por contar Luís Lino, o estudante de Engenharia Agronómica assaltado pelas 15h15 de terça-feira. “Depois, pegaram-me na mochila e abriram o fecho de resguardo, onde acabaram por me tirar 360 euros”, continuou o jovem, que foi vítima de roubo na semana passada junto ao edifício castanho que funciona como residência estudantil do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
Na mochila, Luís tinha, também, um computador portátil e uma máquina gráfica, para além do iphone que trazia consigo. Mas o grupo de meliantes não quis nenhum dos bens materiais que o jovem tinha em sua posse, já que, posteriormente, os mesmos poderiam implicá-los no assalto. No total, o estudante do Politécnico viu serem-lhe furtados 400 euros, por gatunos que o próprio identifica como sendo de etnia cigana. “Assim que me tiraram o dinheiro, fugiram em direção ao Geadas e eu dirigi-me para a escola”, conta.
Já nos Serviços Académicos, Luís foi aconselhado a apresentar queixa junto da PSP, o que ele fez de imediato. Já na Esquadra, identificou através de fotografias que lhe foram mostradas dois dos quatro indivíduos que perpetraram o assalto. Mas, de acordo com a Polícia, os assaltantes são, ainda, menores de idade.
O estudante de 22 anos conta, ainda, que quando foi à Esquadra da PSP de Bragança estava lá uma rapariga que também fora assaltada no IPB, na ponte que liga a cantina à ESTIG, mas no dia anterior, ou seja, segunda-feira da passada semana.
“Agora, sempre que vou para a escola sinto-me inseguro, pois pode voltar a acontecer, não só a mim como, também aos meus colegas do IPB. Na escola, fala-se muito destes assaltos ”, confidencia o jovem natural de Macedo de Cavaleiros, que acha que a vigilância interna deveria ser intensificada pela direção do IPB, mesmo com o apoio da própria PSP.
