A ex-ministra das Finanças reagiu hoje em nome do PSD ao Orçamento ontem apresentado. Foi em Mogadouro, numa visita a uma feira local, que a vice-presidente do PSD e antiga ministra das Finanças comentou o Orçamento do Estado.

“Ainda temos de analisar mais em detalhe, mas a nossa primeira impressão é a de que o Orçamento assenta muitíssimo num aumento de impostos generalizado numa série de matérias, que passa uma mensagem completamente errada para quem queira poupar ou investir neste país”, afirmou Maria Luís Albuquerque aos jornalistas.

A ex-governante diz ainda que o Orçamento “reforça a instabilidade fiscal para dar a alguns relativamente pouco, tirando a muitos e reforçando a injustiça social” e que “este reforço de impostos indiretos incide sobre todos (…) portanto agrava a injustiça social”.

“Mesmo o aumento das pensões deixa de fora as pensões mais baixas”, criticou ainda.

Nas suas críticas, Maria Luís Albuquerque acusa mesmo o Executivo de António Costa de estar a trabalhar pela sua “sobrevivência”. O Orçamento para 2017 “mostra que não há uma estratégia de futuro para o país, está focado no curto prazo, na sobrevivência política do Governo e desistiu até daquilo que dizia que era capaz de fazer, que era fazer crescer a economia”, afirma.

Questionada sobre se as condições do país davam ao Governo margem para fazer melhor, a antiga ministra diz que “as condições em que está o país são também em grande parte resultado das opções que o Governo foi fazendo”, acrescentando que “este Governo está em funções há já quase um ano”.
Lusa



PARTILHAR:

Tresminas e Médulas juntas para reforçar candidatura à Unesco

Jerónimo avisa PS que soluções não chegam