Em reunião da Assembleia-Geral 19 de Março último, a Cooperativa Agrícola de Palaçoulo aprovou, por unanimidade, uma moção no sentido de «reclamar a necessidade de Construção de um matadouro novo no Planalto Mirandês, com vista ao escoamento da produção de carne bovina, ovina, caprina e suína, bem como para assegurar a qualidade da carne a consumir nesta região, independentemente da entidade promotora do investimento.»

Ao assumir, mais uma vez, esta veemente posição, a Cooperativa de Palaçoulo, com cerca de 2.000 associados, manifestou a sua natural preocupação quanto à defesa e manutenção do apreciável efectivo pecuário da sua área social bi-concelhia (Miranda do Douro e Vimioso), designadamente, também, das suas conhecidas raças autóctones, como a bovina mirandesa e a ovina galega churra mirandesa, ambas oficialmente reconhecidas.

Segundo mais declarou um dos seus responsáveis, esta organização agro-pecuária também desejaria ver resolvido o caso da sociedade por quotas, em que também participou, com vista à implantação do reclamado matadouro. Caso deveras estranho igualmente este, que, pelos vistos, não anda nem desanda, quando era preciso que se definisse, se arrumasse, andando ou desandando de vez!
Tratando-se de uma cooperativa que, com os seus quatro médicos veterinários, tem a seu cargo a plena cobertura da sanidade de, aproximadamente os 10.000 bovinos, 30.000 ovinos e 2.000 caprinos existentes nos concelhos de Miranda do Douro e de Vimioso, uma vez mais insiste na necessidade de o Planalto Mirandês ser efectivamente equipado com um matadouro regional, que disponha de capacidade de escoamento, funcionalidade, exigentes condições higio-sanitárias e outras que, tanto a produção pecuária, como a eficiência do mercado e as regras da vigência comunitária, impõem como inadiáveis.



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