A pandemia, a pobreza e a necessidade de acolhimento aos imigrantes são notas dominantes de grande parte das mensagens de Natal dos bispos católicos portugueses já conhecidas.

O administrador apostólico de Braga, Jorge Ortiga – que a partir de fevereiro será substituído à frente da arquidiocese por José Cordeiro, atual bispo de Bragança-Miranda – apelou à construção de um mundo “mais irmão e solidário”, face às consequências da pandemia, onde “tudo resulte da vontade de viver a caridade intensamente, não de um modo teórico, mas com gestos”.

Em Bragança-Miranda, o atual bispo e futuro arcebispo de Braga, José Cordeiro, sublinhou que “uma vida sem gratidão é uma vida triste, que ignora a beleza do dom”, defendendo que “a alegria do Evangelho”, é o caminho “para ultrapassar as tensões mais duras e abrir as portas da cultura do encontro e da fraternidade universal”.

«D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, afirmou que o Natal “é um mistério de pobreza, simplicidade e esperança”, numa mensagem em que assinala a importância de olhar para as lições do presépio.»

Na sua mensagem de Natal aos cristãos em português, mirandês e em língua gestual, D. José Cordeiro deixou uma mensagem em jeito de despedida "uma vida sem gratidão é uma vida triste, que ignora a beleza do dom. A nós foi-nos dada a graça de dizer obrigado" 

Também o responsável pela diocese de Vila Real, bispo António Augusto Azevedo, neste Ano Jubilar do centenário da nossa diocese, aproveitou a sua mensagem de Natal para mostrar a sua “solidariedade” aos que estão em situação de carência, pobreza ou desemprego.

Ao mesmo tempo, deixou uma mensagem “de esperança” aos migrantes, os que partiram da diocese para outras zonas do país ou do estrangeiro e os que, de outros países, procuram em Vila Real melhores condições de vida.



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