Ao contrário do que previa o presidente da Câmara de Chaves, o social-democrata João Batista, o ministro das Obras Públicas e dos Transportes, Mário Lino, que acompanhou o primeiro-ministro na visita a Chaves, não deu garantias sobre o financiamento necessário (cerca de 1 milhão de euros) à construção da parte do acesso da A24 ao Parque Empresarial, o que, aliás constitui a sua mais-valia.
Durante o discurso que proferiu na inauguração de um dos principais equipamentos do Parque - a Plataforma Logística do Logística Internacional do Vale do Tâmega, primeira integrada na rede nacional destas estruturas - o ministro deu a entender essa possibilidade. \"Numa primeira fase, iremos garantir as condições necessárias para potenciar o seu sucesso ao nível das acessibilidades aos elementos estruturantes da rede rodoviária\", disse Mário Lino.
No entanto, quando directamente interpelado pelos jornalistas sobre o assunto, referiu que o nó em causa \"nunca esteve previsto\" e que, por isso, o assunto ainda estava a \"ser equacionado\".
Apesar das incertezas do ministro, o presidente da Câmara Municipal de Chaves está convencido que o Governo irá \"ceder\", até porque, na sua opinião, \"não faz sentido\" ter incluído a Plataforma Logística no Portugal Logístico e, agora, não assegurar a sua ligação à auto-estrada.
A deputada socialista pelo distrito de Vila Real, Paula Barros, que se tem empenhado particularmente nesta matéria por considerar a ligação \"estratégica\", entende que é uma \"questão de tempo\", estando confiante na decisão favorável do Governo, sustentando pelo seu partido.
Além desta ligação, está ainda por concluir o nó de Sanjurge, que dará acesso ao centro da cidade de Chaves.
A empreitada, que terá atraso por causa de complicações com as expropriações (da responsabilidade do Governo), deverá ficar concluída entre Outubro e Novembro