O presidente da Associação Comerciale Industrial dos concelhos de Peso da Régua, Mesão Frio e Santa Marta de Penaguião, Pedro Brás, disse, ontem, ao JN, que terão sido afectadas, pelas cheias do fim-de-semana, cerca de 20 comerciantes. «Neste momento, e em conjunto com a Câmara, está a ser feito um inquérito para levantamento dos prejuízos\" , acrescentou.
A zona voltou, mais uma vez, a ser inundada pelo rio, dado que o efeito que se julgava regulador total do caudal do Douro em época de cheias com a construção das barragens não foi totalmente conseguido. Ao longo do seu curso, existem anda zonas inundáveis que preocupam quem lá reside. Barca de Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), Pocinho (Vila Nova de Foz CÎa), Tua (Carrazeda de Ansiães), Pinhão (Alijó), Régua, Godim (Peso da Régua), Rede e Granjão (ambos em Mesão Frio) são locais que \"sofrem na pele\" o Douro enfurecido em tempo de intempérie.
E dada a natureza das barragens, que funcionam em \"fio de água\" , ou seja, revelam pouca capacidade de armazenamento, sendo obrigadas a abrir as comportas para escoar água em alturas de grande pluviosidade, estes locais serão sempre sacrificados.
