Ainda não será para o ano que arranca a construção da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela. Tal como no PIDDAC para este ano, também o do próximo não dá um cêntimo para a obra. A Direcção da escola lamenta e avisa que as instalações provisórias atingiram a capacidade máxima, pelo que urge encontrar alternativas.

Vítor Alves, director da ESTGM, admite que as instalações atingiram o limite máximo, com cerca de mil alunos, e avisa que \"vai ser necessário procurar alternativas, enquanto não houver dinheiro para começar a construção do edifício.\" Apesar da frustração, Vítor Alves promete que \"a escola não vai desistir de alcançar os seus objectivos\".

Também a associação de estudantes manifesta preocupação com a situação, alegando que a falta de condições está a dificultar a atracção de novos alunos. E aponta, ainda, o dedo aos sucessivos titulares da pasta do Ministério do Ensino Superior, que \"prometem verbas mas, até agora, ainda não deram qualquer quantia para arrancar com a empreitada\".

Este ano, a ESTGM tem cerca de 850 alunos nos cursos de Gestão Sócio-Cultural, Gestão e Administração Pública, Informática e Comunicações, Planeamento e Gestão em Turismo, Solicitadoria e Tecnologias da Comunicação.

A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Mirandela começou como pólo do Instituto Politécnico de Bragança, em 1995, apenas com 70 alunos, usando as instalações provisórias do centro cultural, com algumas adaptações, cedidas pela Câmara, mas ao longo dos anos começaram a ser exíguas e mais salas foram disponibilizadas pela autarquia.



PARTILHAR:

«As quatro estações»

Socorro em discussão