Os sectores de turismo de natureza e termal devem ser os «pilares fundamentais» da Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso, sub-região trasmontana que engloba os concelhos de Chaves, Boticas, Montalegre, Valpaços, Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar, que, neste momento, representa quatro por cento das dormidas na Região Norte.

A conclusão faz parte de um estudo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo que, ontem, foi apresentado na cidade de Chaves, onde tem sede a Região de Turismo.

Como principais pontos negros, o estudo aponta, sobretudo, a baixa qualificação dos recursos humanos ligados ao sector, o baixo grau de associativismo, a fraca sinalização turística, a deficiente estruturação da oferta e ainda o fraco envolvimento da comunidade local para esta actividade. Para colmatar esta última lacuna, o presidente do Instituto, Jorge Costa, falou mesmo na necessidade de a sensibilização para esta vocação da região começar \"logo na escola\".

A investigação em causa foi iniciada em Outubro do ano passado por um grupo que frequenta um \"Master\" no Instituto . No que diz respeito aos pontos fortes da região, destaca as águas e os espaços termais de \"grande qualidade\", os recursos naturais, o património monumental \"de grande valor\", a grande variedade de unidades hoteleiras (66,36% dos quais são espaços de turismo rural) e ainda a grande diversidade gastronómica.

Quanto a acções concretas a desenvolver, tendo por base, quer os pontos fortes, quer os pontos fracos, apesar do plano mais pormenorizado vir a ser apresentado numa segunda fase do trabalho, foram já deixadas algumas acções a desenvolver. Uma delas passa pela criação de uma imagem de marca \"que permita o reconhecimento da região\". O grupo apresentou, aliás, um novo logótipo para a Região de Turismo, associado aos pilares de desenvolvimento a natureza e o termalismo. A segmentação do mercado e o aumento da presença nos canais de distribuição, a elaboração de pacotes turísticos e a certificação da oferta da região foram outras sugestões deixadas.

No final, da apresentação do estudo, Carla Vaz e Manuel Marques, da Unicer, fizeram uma apresentação do Aquanattur, um projecto de cerca de 48 milhões de euros, que prevê a requalificação dos parques de Pedras e de Vidago e que, de facto, gira à volta dos dois conceitos turísticos fundamentais para a região a água e a natureza.



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