A Polícia Judiciária do Porto apreendeu, na noite da passada terça-feira, 32 quilos de cocaína, avaliada em mais de 1,5 milhões de euros, e deteve três indivíduos do concelho de Chaves alegadamente envolvidos no tráfico deste produto.

Parte da droga encontrava-se escondida no interior de um camião TIR apreendido pela PJ nas imediações de Chaves. O produto estava disfarçado no meio da carga de material sanitário que o camião, que agora se encontra nas instalações do quartel da GNR flaviense, transportava.

No entanto, segundo declarações do subdirector da PJ do Porto, Teófilo Andrade, ao Jornal de Notícias, a maior parte da cocaína foi encontrada numa casa em Fafe, ao que tudo indica desabitada.

Ao que o Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar, o indivíduo que conduzia o camião, Jorge Botelho, residente na localidade do Seixo, no concelho de Chaves, terá alegado que foi contratado, por 500 euros, para conduzir o camião - carregado de pedra - até Milão, na Itália, onde lhe foi colocada a nova carga. Carga essa onde, já em Chaves, a PJ descobriu parte da cocaína. O outro indivíduo detido, Alberto Rodrigues, é taxista na cidade de Chaves e já estava referenciado pelas autoridades como traficante de grandes quantidades de droga.

O terceiro implicado é proprietário de uma boite em Vidago.

Ainda segundo declarações de Teófilo Santiago ao JN, a detenção dos alegados traficantes ocorreu na casa de um deles, onde se encontravam a cear.

Da operação resultou ainda a apreensão de duas pistolas de 6,35mm e respectivas munições, cinco mil euros e cinco carros ligeiros (dois Mercedes, um Opel Corsa, um Peugeot e um BMW ) e o próprio camião.

A droga, ao que tudo indica destinada a vender no mercado nacional, encontrava-se em estado de elevada pureza, pelo que, segundo a PJ, daria para preparar 320 mil doses individuais.

Estava previsto que os três alegados traficantes fossem ouvidos no Tribunal de Chaves, na passada quarta-feira. No entanto, acabaram por prestar declarações no Tribunal de Instrução Criminal do Porto

Segundo o comunicado enviado pela PJ à comunicação social, a apreensão resultou de uma investigação que já vinha a ser feita há vários meses.



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