O atual vice-presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Orlando Rodrigues, foi hoje eleito novo presidente da instituição, função que ainda levará alguns meses a assumir, de acordo com os regulamentos do processo eleitoral.
Orlando Rodrigues foi candidato único à sucessão de Sobrinho Teixeira, que esgotou o número legal de mandatos (três) à frente do politécnico de Bragança.
A passagem de testemunho pode demorar ainda até setembro, como explicou à Lusa o presidente eleito.
A eleição do novo presidente foi feita hoje pelo Conselho Geral do IPB, mas carece ainda de ser homologada pelo ministro do Ensino Superior, pelo que Orlando Rodrigues prevê que a tomada de posse "nunca (será) antes de junho, julho, pode ser em setembro".
Orlando Rodrigues faz parte da atual direção do politécnico de Bragança e afirmou que "a continuidade é um fator importante" da sua candidatura.
"Eu faço parte da atual equipa, sou vice-presidente e, portanto, estamos muito satisfeitos com os resultados que o Instituto Politécnico atingiu no seu percurso, mas em particular nos últimos tempos e daí a continuidade desse percurso, de afirmação", sustentou.
Ainda assim, o presidente eleito tem objetivos pessoais para aquela que é das maiores instituições do distrito de Bragança, com cinco escolas e sete mil alunos e a maior percentagem de estudantes estrangeiros no Ensino Superior.
Orlando Rodrigues apontou que o politécnico de Bragança "conseguiu ao longo da sua história estar à frente: começando pela "qualificação e a capacitação científica, mais recentemente a internacionalização".
"Somos claramente a instituição mais internacionalizada tanto em valores relativos como absolutos e essa é uma estratégia que está a ser seguida pelos outros e, portanto agora procuraremos outras formas de diferenciação do instituto", continuou.
Aproveitando as capacidades adquiridas, Orlando Rodrigues pretende nos próximos tempos que o politécnico de Bragança se diferencie "por uma forte ligação à realidade, às empresas e por promover a inovação na economia".
Esse será o lema "em conjunto com as empresas e as organizações da região e envolvendo de forma muito forte os alunos".
"Isso obrigará a que inovemos nas metodologias pedagógicas, que façamos um ensino muito mais próximo da investigação e da economia e será por aí que nós procuraremos diferenciar-nos e marcar a diferença no contexto das instituições nacionais", declarou.