«O pólo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em Miranda do Douro não vai encerrar». A garantia foi avançada, ontem, pelo presidente da Associação Comercial e Industrial, Artur Nunes, depois de um encontro, quinta-feira, no Ministério da Ciência e do Ensino Superior. Uma informação que lhe foi ainda reforçada pelo próprio reitor da universidade transmontana, entidade responsável pela existência daquele pólo.

De acordo com aquele responsável mirandês, o Ministério vai nomear uma comissão que terá a seu cargo a avaliação, mediante critérios específicos, do futuro da delegação da UTAD em Miranda. Só que a nomeação ainda não deverá acontecer este ano. Por outro lado, Artur Nunes diz ter informações do reitor da UTAD, Mascarenhas Ferreira, que \"não há intenção de fechar o pólo de Miranda do Douro, mas sim de o manter, embora com alguma necessidade de investimento por parte do Estado\". Investimento que terá ficado \"garantido\" depois da reunião no Ministério do Ensino Superior.

Essa garantia pressupõe também vontade de ver aumentado o número de alunos - neste momento são 50 -, de modo a que o estabelecimento se torne mais sustentável. \"Na reunião com o Ministério disseram-nos que o pólo será para manter com 400 ou 500 alunos\", observou o presidente da Associação Comercial, o que vai obrigar a repensar os dois cursos existentes ou então a criar outros novos.

\"A notícia deixa-nos muito contentes\", exaltou ontem Jorge Pereira, representante dos alunos do pólo de Miranda da UTAD. Este dirigente, que ainda não há muito tempo lamentou profundamente o eventual encerramento da unidade de ensino, mostra-se agora \"muito agradecido às entidades que fizeram o esforço para a manter\". Deseja, no entanto, que tudo isto \"não passe de mais promessas\", de modo a que não se perca a ambição de quem deseja manter o estabelecimento na cidade mirandesa.



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