A décima edição do Festival de Artes de Pombal de Ansiães (FARPA), em 2007, deverá ter um formato diferente. Pelo menos, foi uma das ideias lançadas no fecho da edição deste ano, com uma duração de dez dias.

O evento organizado pela associação local assumiu este ano um cariz mais popular, para conseguir cativar mais público, mas o objectivo não foi conseguido. Entre quem assistiu aos espectáculos ouviram-se vozes que justificaram o desinteresse com o facto de o festival ser sempre \"mais do mesmo\".

O presidente da colectividade, Carlos Fernandes, admite que a assistência não correspondeu às expectativas iniciais, \"nem nunca foi conseguido na totalidade, pois querem sempre mais e as pessoas não abundam\". Alega mesmo que o FARPA coincide com uma época de romarias populares e de outros festivais, o que acaba por dispersar o público.

O festival tem apostado essencialmente na música, teatro, artes plásticas, folclore, magia e circo. E em menor ou maior escala assume sempre uma vertente internacional. No entanto, o interesse do público tem diminuído ao longo dos anos, apesar de todos reconhecerem o esforço realizada pela organização, todos por amor à camisola.



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