Os portugueses vão hoje às urnas, que estão abertas entre as oito e as 19 horas, para escolherem os representantes do poder local para as 308 Câmaras Municipais e 4.260 freguesias do País. São as nonas eleições autárquicas desde o 25 de Abril de 1974.

O Poder Local é hoje sufragado nas urnas com os mais de 8,7 milhões de portugueses a elegerem os responsáveis políticos que vão governar as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia nos próximos quatro anos. As urnas, como habitualmente, estão abertas entre as oito e as 19 horas e em Portugal Continental e nos Açores e Madeira vão ser escolhidos os representantes locais para os 308 concelhos e 4.260 freguesias de todo o território.

Estas são as nonas eleições autárquicas desde o 25 de Abril de 1974, depois de uma campanha eleitoral onde, durante 11 dias, os vários partidos políticos, coligações e candidaturas independentes tudo fizeram para convencerem os portugueses de que as suas propostas e soluções são as melhores para gerirem o bem estar dos cidadãos nos vários concelhos e freguesias do País. Para se avaliar da importância destas eleições, recorde-se que os próprios líderes partidários desdobraram-se em deslocações à maioria dos distritos para apoiarem os respectivos candidatos.

Ao todo, hoje são eleitos 43.493 autarcas entre presidentes e vereadores da Câmaras Municipais e membros das Assembleias Municipais e das Assembleias de Freguesia. Para as Câmaras Municipais são escolhidos 308 presidentes e 1.735 vereadores, enquanto para as Assembleias Municipais são 6.884 os eleitos.
Como curiosidade, refira-se que o número de representantes do poder local a eleger, grosso modo, corresponde também ao de toda a população do concelho de Sesimbra. Mais ainda, Corvo, nos Açores, é a Câmara Municipal mais pequena, onde os 340 eleitores vão eleger um presidente e quatro vereadores.

Por outro lado, para estas eleições autárquicas estão recenseados um total de 8.747.103 eleitores (mais 35.194 do que em 2001), dos quais 8.053 são de outros países da União Europeia e 18.641 são cidadãos de países que têm acordos de reciprocidade com Portugal.

Durante o dia de hoje, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE) vão estar reunidos permanentemente para analisarem o decorrer do processo e situações anómalas que eventualmente possam merecer as suas intervenções.



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