Quatro indivíduos, acusados dos crimes de tráfico de cocaína e de cumplicidade, foram condenados anteontem, pelo Tribunal Judicial de Bragança, a penas que variam entre os 2,5 e os seis anos de prisão.

Os quatro arguidos foram detidos em Novembro passado, por posse de 2350 doses de cocaína pura, depois de terem sido surpreendidos pela PSP, quando se encontravam perto de um casa de alterne, nos arredores de Bragança.
A Polícia terá recebido informações das autoridades espanholas sobre dois indivíduos que alegadamente se deslocavam do país vizinho para venderem droga em Portugal.

Durante o julgamento, um dos arguidos, natural da Bolívia e residente em Espanha,
pediu ao Tribunal para que os restantes arguidos se retirassem da sala e confessou a autoria do crime. O boliviano afirmou que, juntamente com um outro indivíduo, natural de Santulhão, em Vimioso, e residente em Espanha, tinha adquirido a droga em Espanha, em elevado estado de pureza.
Os dois homens teriam transportado a cocaína para Portugal, com o intuito de a venderem.

Por ter considerado o testemunho do boliviano importante para apurar os factos, o Tribunal condenou o arguido a três anos de prisão. Mas, o outro indivíduo negou a autoria do crime em Tribunal, afirmando mesmo que desconhecia o transporte da cocaína. O colectivo de juizes não ficou convencido com esta versão e, por isso, condenou o arguido a seis anos de prisão efectiva.
Outros dois indivíduos, residentes em Carrazeda de Ansiães, foram condenados a 2,5 de prisão efectiva e quatro anos de pena suspensa. Os dois homens foram contactados pelo português que resida em Espanha, com a intenção de vender a droga. Um deles acabou por adquirir 25 gramas de cocaína e mostrou arrependimento em Tribunal. Quanto ao outro, ficou provado que serviu de intermediário no tráfico da cocaína.



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