Se for comprovada a prática da actividade de montanhismo em zona interdita, o grupo de três cidadãos residentes no Porto - que havia desaparecido no dia 3 deste mês, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) - incorrem numa contra-ordenação punível com uma coima que pode chegar aos 2.493 euros.

Em declarações ao JN, Henrique Miguel Pereira, director do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas do Norte (que inclui o PNPG), o processo dos montanhistas encontra-se, ainda, em investigação, acrescentando, por outro lado, não haver qualquer indicação, até ao momento, de que as pessoas se encontravam enquadradas por uma empresa de animação turística.

Os montanhistas, conforme o JN noticiou na altura,foram resgatados, em Pitões das Júnias, pelos Bombeiros Voluntários de Montalegre, com a ajuda de um helicóptero da Protecção Civil, depois de estarem cerca de 20 horas perdidos, debaixo de neve, vento e nevoeiro.

A aplicação de uma multa aos dois homens e uma mulher, com idades entre os 29 e os 41 anos, prende-se com o facto de estarem, na altura, em zona de \"protecção parcial\" da área do PNPG, cuja actividade desportiva de montanhismo, segundo Henrique Miguel Pereira, é interdita. \"Apenas , nesta zona, é permitido o trânsito não motorizado de pessoas, sem necessidade de autorização\", disse.

Apesar do aumento de pedidos de autorização - por as pessoas estarem mais esclarecidas - para a realização de diversas actividades, entre as quais, as de montanhismo e outros desportos de natureza, o \"Jornal de Notícias\" apurou junto do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (INCB) que, em 2007, foram identificados e processados cerca de uma dezena de casos relacionados com actividades ditas \"radicais\" e de \"desporto\" em zonas condicionadas ou proibidas da área do PNPG.



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