O Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas (CPCP) quer ser mais consultado pelo próximo governo, exigiu hoje o seu presidente na abertura da reunião a decorrer até sábado, em Lisboa.
\"Esperamos que o Governo escute mais o conselho e utilize a sua função consultiva porque o conselho está disponível para isso, para trabalhar e dar o apoio necessário\", afirmou António de Almeida e Silva.
\"Temos sido ouvidos, mas muito pouco, muito aquém do desejável\", lamentou o presidente do CPCP.
Preparar o plenário mundial do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), em Junho, é a principal questão em cima da mesa, considerada \"muito importante\" pelo presidente porque \"reúne todos os conselheiros do mundo para fazer o balanço destes dois anos e delinear estratégias para os próximos anos\".
As prioridades do CPCP para apresentar ao próximo governo são a \"necessidade de constitucionalização do conselho, a preocupação com o ensino do português no estrangeiro e a reestruturação consular\", enumerou António de Almeida e Silva.
O Conselho das Comunidades Portuguesas, órgão de consulta do Governo para as questões da emigração, é composto por 96 conselheiros e tutelado por um conselho permanente constituído por 15 membros.
