O Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa, terminou no sábado à noite, no Peso da Régua, as comemorações do Dia de Portugal com as condecorações às bandas dos três ramos das Forças Armadas.

Esta noite, após um concerto aberto à população pela Banda Conjunta das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou as três bandas militares: a Banda da Armada, a Banda Sinfónica do Exército e a Banda de Música da Força Aérea.

Com esta condecoração, o chefe de Estado concluiu dois dias no Peso da Régua, cidade do distrito de Vila Real que, este ano, acolheu as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Foram dias em que, segundo disse, quis chamar a atenção para “os interiores às vezes esquecidos” de Portugal e de contacto com as populações.

Durante a manhã de sábado, no seu discurso na cerimónia militar do Dia de Portugal, o Presidente da República considerou necessário “cortar os ramos mortos que atingem a árvore toda”, advertindo que, só se não se quiser, é que “Portugal não será eterno”.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que Portugal não pode desistir de criar mais riqueza, igualdade, mais coesão, considerando que só isso permitirá que continue a ter a sua “projeção no mundo”.

Depois, durante a tarde visitou a Exposição das Forças Armadas, tendo considerado espantosa a capacidade de os militares produzirem os meios de que necessitam para cumprir as suas missões, em particular no domínio dos 'drones' e do apoio aos incêndios, manifestando-se "verdadeiramente encantado" com o que viu.

Já ao final da tarde, visitou o Douro Wine City, uma feira de vinhos do Douro onde esteve em contacto com os produtores da mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo.

As comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas terminaram no Peso da Régua, depois de terem passado pela África do Sul.



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Marcelo diz que é preciso “cortar os ramos mortos que atingem a árvore toda”