Camilo Gonçalves, o alegado proprietário de duas discotecas conotadas com o alterne e a prostituição em Bragança, está disposto a comparecer a julgamento desde que seja notificado, adiantou ao JN o advogado de defesa, Miguel Brochado Teixeira.

O causídico afirmou que se os tribunais decidissem repetir o julgamento em curso, o arguido compareceria em tribunal. A repetição do julgamento, é uma situação \"possível\", uma vez que o tribunal ainda não decidiu sobre os dois recursos interpostos pela defesa, com a justificação de que o julgamento está a decorrer na ausência de dois dos sete arguidos no processo, nomeadamente Camilo Gonçalves. \"Caso o julgamento fosse repetido o empresário apareceria, seguramente que sim\", garantiu Miguel Brochado Teixeira.

O advogado nega que o arguido esteja fugido à justiça. \"Prestou termo de identidade e residência e comunicou ao tribunal a alteração de domicílio, mas nunca foi notificado na nova morada\" explicou. \"A monte, não anda, de certeza\", acrescentou. O julgamento está a decorrer desde Abril e o advogado considera que a ausência do seu cliente é prejudicial, \"porque as condições de defesa estão seriamente limitadas\", referiu.

O empresário e a mulher, de nacionalidade brasileira, são acusados, em co-autoria material de 144 crimes de lenocínio, agravados, e um crime de auxílio à emigração O processo \"Bruxa\" / \"ML\" (nomes de \"discotecas\") tem sete arguidos. A discoteca ML foi encerrada no dia 14 de Fevereiro de 2004, após uma rusga da PSP.



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Na sequência da tentativa de assalto

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