Os serviços de internamento de Medicina Interna do Hospital de Bragança estão sem vagas devido a uma procura anormal de doentes daquela unidade de saúde. A situação foi denunciada por fonte do Sindicato dos Enfermeiros, que referiu, ainda, que a afluência à Urgência é tanta que o serviço está congestionado. Gripes e resfriados são os principais motivos.

Há cerca de duas semanas, quando as temperaturas desceram muito, o presidente do Conselho de Administração daquela unidade, José Cameirão, admitiu que a procura aumentou cerca de 50% e que a capacidade da Medicina Interna chegou a estar no limite.

Só que agora o problema agravou-se. A mesma fonte sindical revelou que o encerramento dos serviços de internamento (previsto desde o início do ano) em vários centros de saúde do distrito, está a contribuir para o estrangulamento no Hospital de Bragança.

O Centro de Saúde de Torre de Moncorvo, por exemplo, não recebe utentes para internamento desde o início do ano, mas mantém dez acamados, na maioria idosos, que aguardam solução para o seu caso.

Para colmatar o fecho dos internamentos foi lançada uma rede de Unidades de Cuidados Continuados, da responsabilidade das Misericórdias, e que irão aumentar o número de camas para perto de 150, três vezes mais do que as actuais.



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Galardoados 2004 do LusoPresse, Quebeque

«Até às últimas consequências»