A Estrutura de Missão do Douro reúne hoje pela primeira vez com os 21 presidentes dos municípios da Região Demarcada do Douro. O encontro realiza-se, esta manhã, na Câmara Municipal de Tabuaço.

Em cima da mesa vai estar um conjunto de propostas relativas ao programa de actividades daquela entidade e o Plano de Acção Intermunicipal do Douro que se pretende implementar entre 2007 e 2013, aproveitando ao máximo os fundos comunitários disponíveis.

Os autarcas estão expectantes. Fartos de ouvir falar em planos, anseiam por ver projectos a avançar. E, por isso, a esperança recai na Estrutura de Missão, e, sobretudo, no seu chefe de projecto, Ricardo Magalhães. \"Não temos motivos para não acreditar nele, pois tem provas dadas e é um duriense como nós\", sublinha Hernâni Almeida.

Também João Teixeira confia que \"estão criadas as condições\" para que se concretizem os planos previstos para o Douro. Nem lhe passa pela cabeça que a Estrutura de Missão possa desaparecer sem cumprir os seus objectivos. Até porque, como sublinha Hernâni Almeida, o plano que hoje é apresentado é, talvez, a \"última oportunidade para o Douro\", desejando que exista \"mais facilidade e menos burocracia\" para que os investidores se interessem pela região.

Deste plano, Lima Costa só quer saber qual é a componente financeira que lhe está associada \"Fazer planos muito bonitos sem meios e recursos para os concretizar é dispensável\", frisa, escusando-se a recordar pela enésima vez o que a região precisa para se desenvolver. \"Não me falem em planos, estudos e análises. O que eu quero é acção!\", subscreve Eugénio de Castro.

Emílio Mesquita prefere acreditar que já há uma \"consciência nacional\" de que é preciso desenvolver o Douro como um importante destino turístico. Confia mesmo que há-de chegar um \"envelope financeiro\" para a região. \"Descentralização financeira\", reclama António Edmundo.



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